Bope, corregedoria e setor de inteligência da Polícia Militar terão novo comando
De acordo com o novo comandante da PM, as mudanças devem ser oficializadas na próxima semana
Novo comandante da PM (Polícia Militar), o coronel Marcos Paulo Gimenez vai promover mudanças na corporação. Neste sábado (dia 23), o comandante confirmou ao Campo Grande News as alterações no DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Bope (Batalhão de Operações Especiais), Corregedoria-Geral, CPM (Comando de Policiamento Metropolitano) de Campo Grande, diretoria de Inteligência e na PMRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual).
As mudanças devem ser oficializadas no Diário Oficial do Estado entre segunda e terça-feira. “É um efeito cascata. Até mesmo porque saí do DOF e é preciso fazer alinhamentos”, diz Marcos Paulo.
O Departamento de Operações e Fronteira será assumido pelo tenente-coronel Wagner Ferreira da Silva, atual comandante da polícia rodoviária. O novo corregedor-geral será o coronel Givaldo Mendes de Oliveira. Em Campo Grande, o Comando de Policiamento Metropolitano fica a cargo do coronel André Henrique de Deus Macedo.
Para a Diretoria de Inteligência, será nomeado o tenente-coronel Franco Alan da Silva Amorim, atualmente responsável pelo BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito).
O comando da polícia rodoviária vai ser assumido pelo tenente-coronel Wilmar Fernandes, que hoje comanda o Bope (Batalhão de Operações Especiais). O comando do Batalhão de Operações Especiais será assumido pelo major Vinícius de Souza Almeida, atual subcomandante do Bope.
O Batalhão de Choque segue sendo comandado pelo tenente-coronel Marcus Vinícius Pollet.
A troca no comando da PM foi oficializada na manhã de ontem. Após 34 anos de serviço, o coronel Waldir Ribeiro Acosta foi para a reserva remunerada. Marcos Paulo Gimenez passou a comandar efetivo de cinco mil policiais na ativa.
Há uma semana, a corporação voltou a ser alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra a Máfia do Cigarro, com a prisão de sete oficiais.
“A operação foi em conjunto com a Polícia Militar. É logico que não podemos entender como normalidade, mas a porcentagem é pequena e a grande maioria da tropa é comprometida”, afirma o novo comandante.