Câmara volta a restringir entrada e estuda escalonamento de funcionários
Medidas serão adotadas para reduzir fluxo diário que chega a cerca de 1 mil pessoas
O acesso à Câmara Municipal de Vereadores em Campo Grande será mais restrito a partir de agora, para reduzir o fluxo diário, que chega a cerca de 1 mil pessoas diariamente. Além de permitir a entrada de apenas três por gabinete, está sendo estudada escala de trabalho dos funcionários.
As medidas foram discutidas entre o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB) e os membros da comissão de Saúde – Sandro Benites (Patriota), Victor Rocha (PP), Jamal Salém (MDB), Marcos Tabosa (PDT) e Loester Nunes (MDB).
“Tem muita gente entrando no prédio, mais de 1 mil pessoas por dia, vamos reduzir, deixar o atendimento mais online para reduzir o fluxo de gente”, disse Carlos Borges.
Até quinta-feira também será definida a adoção de escala de trabalho para reduzir o número de pessoas nos gabinetes. A comissão de Saúde irá retomar as lives para falar sobre a situação pandêmica em Campo Grande à população.
Vacinação – Hoje, em regime de urgência, os vereadores devem votar o projeto apresentado pelo Executivo para autorizar a prefeitura a integrar consórcio para compra de vacinas contra covid-19, uma iniciativa da FNP (Frente Nacional de Prefeitos).
A intenção da federação é formalizar o organismo até 22 de março, para poder negociar com a indústria farmacêutica, a partir do volume de doses necessárias.
De acordo com presidente da Câmara, os vereadores estudam, também, apresentar projeto autorizativo para que a prefeitura possa abrir hospitais de campanha ou pontos centralizados de atendimento, caso seja considerado necessário. O aval não significa que o Executivo tenha que adotar a medida, apenas que está liberado para fazê-lo.
Sobre medidas mais restritivas de circulação, Borges diz que é contrário à adoção de toque de recolher a partir das 20h, pois isso prejudica principalmente os comerciantes que trabalham com bares e restaurante. “ “Toque de recolher 22h tá bom”. O vereador também acredita que não seja o caso de adotar o lockdown. “Acho que é extremo para a cidade”.