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Cidades

Capital volta a ter bandeira vermelha e ocupação UTIs chega a 91%

Prosseguir elenca Campo Grande e 21 outros municípios do Estado em situação crítica da pandemia

Guilherme Correia | 26/11/2020 11:25
Vítima da covid-19 sendo sepultada na Capital (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)
Vítima da covid-19 sendo sepultada na Capital (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)

Boletim epidemiológico da covid-19 traz seis mortes e 541 infectados nas últimas 24 horas em Mato Grosso do Sul. O ponto mais crítico dos dados consolidados nesta manhã (26) é a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Campo Grande, que chega a 91% de lotação.

13 municípios de Mato Grosso do Sul estão em "grau tolerável" da doença
13 municípios de Mato Grosso do Sul estão em "grau tolerável" da doença

Além disso, levantamento do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) coloca a Capital e outras 21 cidades em "grau alto" de risco do novo coronavírus - são elas Antônio João, Amambai, Aral Moreira, Bela Vista, Bonito, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Eldorado, FIgueirão, Glória de Dourados, Itaporã, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia e Taquarussu. Os demais 44 municípios estão em "grau médio".

Além de um idoso em Bonito, de 82 anos, a covid-19 fez mais cinco vítimas registradas no banco de dados - todas em Campo Grande, elas tinham de 49 a 90 anos. Com os novos registros, o Estado chega a 1.748 óbitos e 95.193 casos confirmados desde o início da pandemia.

Ainda segundo boletim, os leitos clínicos e de UTI em unidades privadas de saúde têm tido maior procura nas últimas semanas. O gráfico abaixo mostra que na metade de novembro, a quantidade de pacientes internados nesses hospitais tem crescido exponencialmente, se equiparando ao início de setembro.

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Prosseguir - O programa que classifica a situção da pandemia nos municípios do Estado tem parceria com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), e se baseia em diversos dados, informações e indicadores de diferentes áreas afetadas pela pandemia como forma de auxiliar os gestores municipais a tomarem decisões mais eficientes no combate ao vírus.

"Aqui se verá a abordagem sanitária – de saúde – associada diretamente à segurança das atividades econômicas, não apenas para mitigar a doença, mas também e especialmente evitar a todo custo medidas ainda mais drásticas e restritivas, como o lockdown", diz publicação do governo do Estado.

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