Conselho de Farmácia recomenda manipulação de remédios
Nota divulgada nesta semana pelo Conselho de Farmárcia destaca falta nas redes pública e privada
Conforme o CRF (Conselho Regional de Farmácia) de Mato Grosso do Sul, uma das alternativas para desabastecimento de medicamentos essenciais ao cuidado à saúde, em todos os níveis de atenção, é a manipulação de medicamentos e receitas em estabelecimentos credenciados.
Nota técnica publicada nesta semana, aplicada também pelo Conselho Federal de Farmácia, orienta pela "manipulação de fármacos ou mesmo a indicação de necessidade de retorno ao médico ou dentista prescritor para adequação terapêutica em função da contingência atual".
Os prescritores, profissionais de saúde atuando em várias especialidades, podem recorrer ao medicamento manipulado na falta da especialidade farmacêutica industrializada, e nesse caso, tornando a prescrição mais individualizada e específica ao quadro clínico do paciente, sempre considerando as características técnicas que envolvam o setor magistral.
Conforme a entidade, o Estado e outras unidades federativas do País têm laboratórios de manipulação de medicamentos e farmacêuticos altamente capacitados atuantes na área magistral, que podem contribuir com o processo de tratamento dos pacientes.
No início de julho, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirmou que a Capital possuía cerca de 90% do estoque de medicamentos da rede municipal de saúde abastecido. No entanto, em nível nacional, há déficit por conta de efeitos internacionais sobre o preço de insumos farmacêuticos.