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Cidades

Em 2024, universidade terá dois novos cursos para formar indígenas em MS

Um deles vai contemplar os que cumprem pena em regime semiaberto, inclusive

Por Cassia Modena | 23/09/2023 15:08
Grafismo indígena em um pilar da UEMS em Campo Grande (Foto: Edemir Rodrigues/Governo de MS)
Grafismo indígena em um pilar da UEMS em Campo Grande (Foto: Edemir Rodrigues/Governo de MS)

A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) comunicou que abrirá, a partir de 2024, dois novos cursos voltados à população indígena de Mato Grosso do Sul: o bacharelado em agroecologia intercultural, em Aquidauana, e o curso tecnológico de agroecologia intercultural, em Amambai e Dourados.

Serão ofertadas 50 vagas para o primeiro e o total de 80 vagas no segundo, sendo a metade para cada cidade. O total é de mais 130 bancos na universidade.

O curso tecnológico ofertado em Dourados terá a parceria da UFDG (Universidade Federal da Grande Dourados) em suas atividades e contará com recursos do Ministério da Educação, assim como o bacharelado. Um convênio será firmado com o Governo Federal, por meio do Ministério dos Povos Indígenas.

Universidade é a primeira a adotar cotas para estudantes indígenas no País (Foto: Divulgação/UEMS)
Universidade é a primeira a adotar cotas para estudantes indígenas no País (Foto: Divulgação/UEMS)

A previsão é que processos seletivos para os primeiros estudantes sejam abertos ainda em 2023. Especificamente no curso de Dourados, haverá reserva de vagas para indígenas que cumprem pena no sistema prisional semiaberto.

Pioneira - A UEMS foi a primeira universidade no Brasil a criar cotas de 10% para indígenas, em 2003. Em alguns campi, é grande a ocupação das vagas oferecidas por pessoas desses povos, informa a universidade.

Em 2002, a instituição ofereceu o primeiro curso específico para indígenas, o curso normal superior, com turmas em Aquidauana para os terena e em Amambai para os guarani-kaiowá. Quanto às cotas, todos os cursos da universidade estão inclusos no sistema.

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