Em Campo Grande, 47,1 mil domicílios ainda não entraram no Censo Demográfico
Recenseadores conseguiram visitar todas as residências, mas terão que retornar onde não foram atendidos
Os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) finalizaram a visita nos 393 mil domicílios de Campo Grande para o Censo Demográfico 2022. No entanto, nem todos foram entrevistados, faltando ainda 47,1 mil (12%) desse total. Anteriormente, estavam previstos 314 mil domicílios na Capital, ou seja, entraram para a lista 79 mil casas.
Em Mato Grosso do Sul, o previsto era 1,1 milhão, o IBGE ultrapassou e chegou a 1,2 milhão de visitas. Deste total, 192 mil (16%) ainda não responderam os questionamentos.
Atualmente, o Estado tem 88,18% da população efetivamente recenseada, de 2.839.188 habitantes previstos.
Segundo o coordenador operacional do Censo Demográfico de Mato Grosso do Sul, Alex Uchoas, o dia 31 de janeiro era a data final para concluir a visitação em todos os domicílios, o que foi feito. Agora, até o dia 28 de fevereiro, será o serviço de revisitação aos domicílios que não responderam.
“No momento, terminamos uma etapa que é muito importante para o Censo, que é a etapa de cobertura. A gente concluiu 100% daqueles endereços que a gente tinha conhecimento prévio. Agora em fevereiro, a gente se concentra em conseguir fazer as entrevistas que não conseguimos. A gente vai ficar retornando nesse domicílio”, explica.
Ainda de acordo com Uchoas, dos 79 municípios, o recenseamento em 17 municípios está entre 70% e 80%. Nos demais está alcançando 90% da população prevista.
O IBGE criou o Disk Censo, por meio do número 137. Pessoas que não responderam ao Censo podem ligar para contribuir com a pesquisa.
“O Censo e os dados que o Censo produz são os principais balizadores das políticas públicas brasileira. É importante que responda o Censo corretamente. A missão do IBGE é retratar o Brasil, e a gente só vai conseguir fazer isso com a colaboração da nossa população”, conclui o coordenador.
Prorrogação – A princípio, a pesquisa seria finalizada em 31 de outubro, depois foi prorrogada para o final de dezembro. Agora, o prazo passou para o dia 28 de fevereiro para terminar o recenseamento.
O atraso nas entrevistas ocorreu pela falta de recenseadores para realizar a pesquisa. O Estado não passou de 63% da quantidade de pessoas necessárias. Em dezembro, Mato Grosso do Sul contava com 1.095 recenseadores trabalhando na coleta, hoje, o número caiu para 500.