Especialistas dão dicas sobre cuidados para as festas do final do ano
A principal dica é evitar as festas, mas quem for precisa seguir medidas de prevenção
Especialistas deram dicas sobre os cuidados que devem ser tomados em relação ao covid-19 nas festas familiares do final de ano. A principal é evitar os encontros, mas quem for deve descartar os espaços fechados, mal ventilados, assim como aglomerações regadas a álcool, que tendem a relaxar nas medidas de prevenção à doença.
O infectologista Jaques Sztajnbok sugere que as pessoas evitem as festas do final do ano, pois seria um “cenário perfeito” para o contágio da doença. A secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone ressaltou é preciso levar em conta o tamanho do local, onde as pessoas vão se reunir.
“Em um espaço pequeno, de 3x2 m², por exemplo, é muito difícil acomodar oito pessoas sem aglomeração”, destacando que deve ser levado em conta o “bom senso” nestas situações e que mesmo em espaços mais amplos é bom manter as regras de biossegurança, como distância de 1,5 metro, máscara e higienização das mãos. “Retire a máscara quando for comer, mas mantenha a distância”.
Maymone cita a preocupação com as pessoas mais idosas, nestas reuniões familiares. “Estamos às vésperas de uma vacina, é preciso ter esperança de que todo o esforço vai valer a pena”, destacou. O sociólogo Paulo Cabral destaca a festa de Natal carrega um “simbolismo religioso” importante para as famílias. “Mas com a pandemia estes encontros devem ser reavaliados”.
A professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Lucilene Machado, contou que reduziu a festa das famílias que antes chega a 30 pessoas para apenas três, tendo apenas ela, a mães de 76 anos e uma prima. “Todos eles circulam muito por vários lugares, e não podemos arriscar a contaminação”, disse ela, sobre o restante da família.