Governo intensifica vigilância e prevenção contra influenza aviária em humanos
Os últimos casos do Brasil e de MS foram no final de 2023 somente em aves
O Ministério da Saúde lançou o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, com o objetivo de organizar as estratégias de vigilância, diagnóstico e resposta a emergências relacionadas à doença. O plano envolve ações integradas entre os níveis federal, estadual e municipal, com foco na preparação do Sistema Único de Saúde para possíveis surtos.
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O Ministério da Saúde lançou, em dezembro, o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, visando organizar estratégias de vigilância, diagnóstico e resposta a emergências relacionadas à doença. O plano, que não registra casos de gripe aviária em humanos no Brasil até o momento, envolve ações integradas entre os níveis federal, estadual e municipal, preparando o Sistema Único de Saúde (SUS) para possíveis surtos. Inclui medidas para diferentes níveis de emergência, protocolos de diagnóstico e assistência, além de reforçar o treinamento de profissionais de saúde. O Ministério também consultou a OPAS sobre vacinas, enquanto enfatiza a importância de medidas preventivas para evitar a transmissão da gripe aviária a partir do contato com aves infectadas.
Até o momento, não há registros de casos de gripe aviária em humanos no Brasil. O coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, Marcelo Gomes, afirmou que o plano detalha medidas para diferentes níveis de emergência e prevê a atuação conjunta com secretarias estaduais e municipais de saúde. A iniciativa também estabelece protocolos para diagnóstico, assistência e comunicação em saúde.
O governo publicou o Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Humanos, que orienta sobre o monitoramento de pessoas expostas a aves infectadas, a identificação precoce de casos suspeitos em humanos e a implementação de tratamento. Além disso, o Ministério reforçou o treinamento de profissionais de saúde e os fluxos de comunicação entre entidades governamentais e internacionais.
Em relação à vacinação contra a gripe aviária, ainda não há imunizantes licenciados pela Anvisa. O Ministério da Saúde consultou a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) sobre fornecedores potenciais e mantém diálogo com o Instituto Butantan, que desenvolve uma vacina contra a doença em fase de estudos clínicos.
A principal forma de transmissão da gripe aviária para humanos é o contato com aves infectadas ou suas secreções. O Ministério reforça a necessidade de medidas preventivas, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual para trabalhadores e pessoas que lidam com aves. Restrições ao contato com aves infectadas são fundamentais para reduzir o risco de transmissão.
Até a publicação desta versão do Plano de Contingência, não foram identificados casos de influenza aviária A(H5N1) em humanos no Brasil, apesar da confirmação laboratorial em animais para IAAP em oito estados brasileiros (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul), sendo o maior número de focos confirmados em São Paulo. Todos em 2023.
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