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Cidades

Homem pega prisão perpétua no Japão por matar irmãs de Mato Grosso do Sul

As jovens foram mortas no dia 29 de dezembro de 2015. Edgard Anthony La Rosa Vite era ex-marido de Akemy

Por Viviane Oliveira | 27/02/2024 09:51
Edgard Anthony La Rosa Vite foi condenado à prisão pérpetua (Foto: Ricardo Takeshi Koda)
Edgard Anthony La Rosa Vite foi condenado à prisão pérpetua (Foto: Ricardo Takeshi Koda)

O Tribunal Distrital de Nagoya, condenou à prisão perpétua o peruano Edgard Anthony La Rosa Vite, nesta terça-feira (27), pelo assassinato das irmãs, Akemi e Michelle Maruyama, naturais de Campo Grande, mas que viviam na cidade de Handa, no Japão.

"O resultado saiu de madrugada”, disse a mãe das jovens, Maria Aparecida Amarilha Scardin. Ela não estava no julgamento, mas recebia informações de uma amiga intérprete que a representou no júri.

No dia 17 deste mês, em entrevista ao Campo Grande News a mãe das jovens, contou que havia chegado recentemente de viagem do Japão, onde esteve por uma semana para prestar depoimento. A passagem e a hospedagem foram pagas inteiramente pelo governo japonês.

Maria ressaltou que a experiência, ao ficar cara a cara com o réu, abalou “completamente o emocional” dela. “Ter que respirar o mesmo ar que o assassino das minhas filhas me deu ojeriza. Sem dizer que fatos que eram desconhecidos por mim vieram à tona. Mas a prerrogativa de prisão perpétua é o que desejo”, destacou na ocasião.

Ela disse, ainda, que atualmente vive com as netas, de 12 e 14 anos, filhas de Akemi, e que a adaptação foi bastante difícil, mas superada.

As vítimas Michelle, à esquerda, e Akemi, à direita (Foto: reprodução) 
As vítimas Michelle, à esquerda, e Akemi, à direita (Foto: reprodução)

As jovens foram mortas no dia 29 de dezembro de 2015. Edgard Anthony La Rosa Vite era ex-marido de Akemy, com quem foi casado por seis anos e teve duas filhas, que tinham 4 e 5 anos na época. O casal estava separado há três meses quando houve o crime. Os corpos das irmãs foram encontrados carbonizados, com sinais de estrangulamento, no dia 31 de dezembro de 2015, no apartamento onde moravam.

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