Investigado em ação da PF por desvio, procurador do MPT segue no cargo
O esquema consistiria na triangulação de recursos, com apropriação de parte dos valores
Investigado pela PF (Polícia Federal) por peculato (desvio de dinheiro público) e organização criminosa, o procurador Cícero Rufino Pereira, do MPT/MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul) segue no cargo, com remuneração de R$ 33.689.
Na última quinta-feira (dia 25), por determinação do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na Seleta Sociedade Caritativa Humanitária, em Campo Grande, e no RessoArte (Instituto de Arte, Cultura e Desenvolvimento), localizado em Anastácio.
A investigação é do MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo. “As investigações, que ocorrem em conjunto com a Polícia Federal, identificaram desvio de valores a partir de má conduta funcional por parte de membro do Ministério Público do Trabalho (MPT), envolvendo instituições sediadas em Mato Grosso do Sul”, informou a instituição.
Na sequência, o Blog Fausto Macedo, do Estadão, divulgou que o esquema consistiria na triangulação de recursos, com apropriação de parte dos valores por Rufino mediante acordos com empresas fiscalizadas e flagradas em situação irregular.
A assessoria de imprensa do MPT/MS informou ao Campo Grande News que não houve afastamento do procurador investigado. A Corregedoria do Ministério Público do Trabalho acompanha a investigação por meio de procedimento que corre em caráter sigiloso.
A reportagem solicitou posicionamento do procurador sobre a denúncia, mas não obteve reposta até a publicação da matéria.