Moro nega usar troca na Polícia Federal como moeda para vaga no STF
O ex-ministro Sérgio Moro foi rápido em responder ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. No Twitter, rebateu a acusação de que barganhou a nomeação dele para o STF (Supremo Tribunal Federal).
“A permanência do diretor geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF”, postou logo após o fim do pronunciamento de Bolsonaro.
O presidente Bolsonaro garantiu um pouco mais cedo que em uma das conversas sobre a troca no comando da Polícia Federal, Moro teria pedido para que a substituição ocorresse só depois de novembro, quando seria possível a nomeação de Moro para ministro do STF.
"Mais de uma vez o senhor Sergio Moro disse para mim: você pode trocar Valeixo sim, mas em novembro, depois que o senhor me indicar para o Supremo Tribunal Federal", acusou Bolsonaro.
“Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do diretor geral da PF”, garantiu o ex-ministro.
Moro é o 8º a deixar alto cargo na administração Bolsonaro. Neste ano, além dele, Luiz Henrique Mandetta foi demitido da Saúde, Gustavo Canuto foi exonerado do Desenvolvimento Regional e Osmar Terra deixou a pasta da Cidadania.
No ano passado, saíram o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, depois o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno e o Ministro da Educação, Ricardo Veléz Rodriguez.
O general Floriano Peixoto Vieira Neto, saiu da Secretaria-Geral da Presidência, mas continuou no governo, como presidente dos Correios