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Cidades

MS tem 10 pacientes com casos ativos de varíola dos macacos

Recomendação médica é que haja isolamento de pacientes com a doença; Estado já teve 134 casos confirmados

Guilherme Correia | 18/10/2022 12:30
Amostra do vírus Monkeypox vista pelas lentes de um microscópio. (Foto: IOC/Fiocruz)
Amostra do vírus Monkeypox vista pelas lentes de um microscópio. (Foto: IOC/Fiocruz)

Neste ano, Mato Grosso do Sul já confirmou 134 casos de varíola dos macacos e quatro foram categorizados como prováveis, segundo boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (18) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Do total, 128 se curaram mas 10 ainda estão ativos, conforme a pasta.

Maior parte dos pacientes, 87%, são homens, enquanto os demais 13% são do sexo feminino. A maior parte, 37%, possui entre 20 a 29 anos. As erupções cutâneas aparecem em 88,4% dos casos e, em 60,4% das vezes, o contágio aconteceu a partir de ato sexual.

Doença - O agravo é causado pelo vírus monkeypox e é transmitido para humanos via contato com animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, no entanto, os primatas não são reservatórios do vírus, conforme o Ministério da Saúde.

Segundo infectologistas ouvidos pelo portal Uol, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e curar o paciente. No entanto, o isolamento é preconizado, como principal forma de reduzir número de infectados.

Conforme a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Botosso, o vírus circula de forma endêmica em alguns países da África, mas levanta preocupação por ter sido confirmado em 12 países fora do continente africano. Segundo ela, crianças e pacientes com deficiência imunológica têm mais risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão entre humanos ocorre principalmente via contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A erupção geralmente se desenvolve no rosto e depois se espalha a outras partes do corpo, incluindo órgãos genitais, onde há preponderância. O ferimento na pele passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de formar uma crosta, que depois cai. Quando a casca desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

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