“Não é não e ponto final”: PMMS lança campanha contra importunação sexual
Equipes da segurança pública vão reforçar atuação do policiamento nos locais com festividade carnavalesca
Beijo roubado, forçado, puxão pelo braço ou pelo cabelo, agarrar pela cintura, cantadas evasivas, passar a mão sem consentimento são exemplos de importunação sexual. Apesar de já estarmos em 2023, ainda há a prática desse crime que já foi tipificado na Lei nº 13.718/2018.
Para evitar que pessoas sejam vítimas da importunação sexual, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) lançou a campanha “Não é não e ponto final”. O assunto muito sério é amplamente divulgado pela equipe nas redes sociais da força de segurança, já neste período de pré-carnaval. Confira abaixo o recado da dupla Augusto e Caciane.
“Prática de ato libidinoso contra alguém sem o consentimento a fim de satisfazer as necessidades sexuais do importunador ou de terceiros é crime. Não permite que algo tão grave permaneça no anonimato, denuncie e incentive outras pessoas a denunciarem também”, diz Caciane.
O colega acrescenta que o policiamento nos locais com festividade carnavalesca será reforçado. “Não é não. O que vier depois disso é crime. Se precisar pode nos acionar”, ressalta. A equipe ainda pede respeito de todos e que o exagero, nesta folia, seja somente na alegria.
No corpo - O Coletivo Elas Podem já está realizando ações de conscientização e empoderamento nos esquentas dos blocos de Carnaval em Campo Grande. Meninas que defendem o respeito para todas as pessoas estão disponibilizando carimbos corporais com as frases "não é não", "a luta é de todxs", "o futuro é feminino" e "morena não: preta".
As carimbadas preto e prata são feitas de forma gratuita, só basta querer entrar no movimento de forma voluntária. A presença do grupo está confirmada nos dias de Carnaval, na Esplanada Ferroviária. O grupo é fácil de ser identificado, porque as meninas estão caracterizadas com tiaras que remetem a frases do coletivo. Saiba mais no Instagram @coletivoelaspodem.