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Cidades

Operação Hórus vai combater crime em aldeias da fronteira de MS

As de Dourados, Caarapó, Amambai, Antônio João e Coronel Sapucaia estão no mapa de ações

Por Cassia Modena | 05/10/2023 11:29
Aldeias de Dourados vão receber operação (Foto: Arquivo/Prefeitura de Dourados)
Aldeias de Dourados vão receber operação (Foto: Arquivo/Prefeitura de Dourados)

Aldeias indígenas localizadas na faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul vão começar a receber oficiais da Operação Hórus, que reúne forças de segurança federais e estaduais para combater o crime organizado. A informação foi divulgada pela Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) nesta quinta-feira (5).

Estão no mapa de ações as aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados e também a Tey Kuê de Caarapó, a pedido dos próprios Conselhos de Segurança Indígena das aldeias, segundo a secretaria estadual.

"Mas estenderemos as ações da Operação Hórus também para as aldeias de Amambai, Coronel Sapucaia e Antônio João, que também reivindicam mais segurança”, acrescenta o titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira.

Outra justificativa do secretário é que aldeias que receberão a Operação Hórus apresentam índices de criminalidade acima da média estadual.

O acordo foi firmado em Brasília (DF) no início desta semana, entre o titular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Tadeu Alencar, e Videira. A visita também serviu para assegurar a continuidade da operação em todo o Estado.

Videira em Brasília (DF), ao lado de Tadeu Alencar (Foto: Arquivo/Sejusp)
Videira em Brasília (DF), ao lado de Tadeu Alencar (Foto: Arquivo/Sejusp)

Operação - A Hórus é uma operação permanente dos Guardiões da Fronteira, do Ministério de Justiça e Segurança Pública, e conta com o apoio das forças de segurança de 12 Estados, incluindo todos os fronteiriços, entre eles, Mato Grosso do Sul.

Participam da ação conjunta as polícias Federal, Rodoviária Federal, Penal e o Exército Brasileiro, além das polícias civis e militares das unidades federativas.

O foco da operação é combater, além do crime organizado, a entrada e saída de produtos de contrabando na fronteira terrestre brasileira.

A ação envolve 800 profissionais de segurança pública do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul.

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