Pandemia teve resultado pior do que o esperado para 56,6% da população
Levantamento do Paraná Pequisas foi feito com 2.218 pessoas em todo o país; 15,7% avaliaram que resultado foi melhor que estimado
Pesquisa realizada em 248 municípios do País indica que 56,6% dos entrevistados acreditam que a pandemia da covid-19 surtiu efeitos piores do que o esperado. Do total, 15,7% avaliaram que o resultado foi melhor do que esperado.
O levantamento nacional foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas, com 2.218 pessoas, de 18 a 22 de dezembro nos 26 estados e no Distrito Federal, com diversas faixas etárias, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. Juntas, as regiões Norte e Centro-Oeste totalizaram 332 entrevistas.
A pesquisa ainda quantificou que 22,9% dos entrevistados consideram o resultado igual ao expectado e 4,7% não sabem ou não opinaram.
O pior resultado foi esperado entre as mulheres, 59%, enquanto que entre os homens, o índice foi de 54%. Entre elas, somente 14,1% consideraram que foi melhor do que o até agora alcançado. Entre eles, 17,4%.
Se for considerar somente a faixa etária, os que avaliaram com maior pessimismo os efeitos da pandemia são os jovens de 16 a 24 anos (59,6%), seguido das pessoas com idade acima de 60 anos (58,6%). Na faixa dos 25 a 34 anos estão os que acreditam que o resultado foi melhor do que o esperado, 19,2%.
A pior avaliação sobre a pandemia foi encontrada entre os que têm ensino fundamental, 58,8%; da população com ensino superior, o índice foi de 56,3% e, no ensino médio, 55%.
Entre as regiões brasileiras, os mais pessimistas estão na região Nordeste, 60,6%, enquanto os otimistas se concentram nas regiões Norte e Centro-Oeste, 17,8%.
A pandemia da covid-19 já atingiu cerca de 7,4 milhões de pessoas no Brasil e R$ 190,5 mil. Somente nas últimas 24h, foram 483 óbitos, segundo dados do consórcio de imprensa, divulgado ontem à noite. Em MS, são 127.874 casos confirmados e 2.183 mortes.