Protesto com paralisação da Educação terá teatro e passeata na Capital
Fetems diz que paralisação de 24h terá adesão dos servidores da Educação da rede em Campo Grande; 42 ônibus estão sendo esperados do interior
Além dos servidores da Educação, o protesto contra a reforma previdência, em Campo Grande, deve reunir trabalhadores da construção civil, eletricitários e da área de Saúde. A mobilização na Praça do Rádio terá encenação, manifestações e passeata pela região central.
Por conta do protesto, não haverá aula na rede municipal de Campo Grande e, provavelmente, em 100% da rede estadual, conforme expectativa da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Pelo menos 42 ônibus com servidores do setor estão sendo esperados para participação da manifestação.
O protesto foi definido em assembleia da Fetems, com participação de 74 Sinteds (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação). O presidente da entidade, Jaime Teixeira, diz que outras categorias vão participar, porém, no caso da Saúde, não está prevista adesão à paralisação, somente ao ato na Praça do Rádio.
Reforma - Teixeira diz que a idade estabelecida e prazo para contribuição pela reforma da previdência é prejudicial aos profissionais da Educação. A proposta acabaria com a aposentadoria especial, que prevê aposentadoria apenas por tempo de contribuição – em sala de aula – que hoje é 25 anos para mulheres e 30 para homens.
Segundo Teixeira, é esperada adesão total da rede em Campo Grande. Na Capital, são 96 escolas e 101 Emeis (Escolas Municipais Infantis), que atendem 101 mil alunos. Os pais receberam aviso das escolas sobre a paralisação.
Em junho de 2016, a categoria também realizou ato semelhante na praça da Capital.