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Cidades

Reinaldo Azambuja fecha ciclo com aprovação de 73% da população de MS

Governador do Estado é o que mais cumpriu promessas e é um dos administradores mais bem avaliados do País

Lucas Mamédio | 22/12/2022 06:05
Reinaldo Azambuja, governador de Mato Grosso do Sul eleito em 2014 e reeleito em 2018. (Foto: Divulgação)
Reinaldo Azambuja, governador de Mato Grosso do Sul eleito em 2014 e reeleito em 2018. (Foto: Divulgação)

Reinaldo Azambuja (PSDB) termina ciclo de dois mandatos - oito anos de administração - como o governador que mais cumpriu promessas de campanha e um dos que alcançaram o mais alto índice de aprovação da população – 73%, segundo pesquisa do Instituto Ranking realizada entre os dias 12 e 20 de dezembro, com 3 mil questionários, em 30 municípios do Estado.

Para 48,4% da população, Azambuja entrega o Estado “melhor” ou “muito melhor” (9,5%) do que os demais estados brasileiros, soma de indicadores positivos que equivale a 57,9% da opinião dos sul-mato-grossenses. Para 30% o governo foi “regular” e apenas para 18% não teve bom desempenho. Os demais 3,3% não responderam.

Quando perguntados sobre a nota que dariam à atual administração, pontuando de 0 a 10, a média alcançada pela atual gestão foi 7. Para 14,5% o governo foi nota 10; para 11% nota 9; para 26,5%, nota 8; para 14,5%, nota 7; para 8% nota 6.

A área com maior destaque no governo é a social, com 15,5% de citações, seguida do governo presente/obras nos municípios, 12%; investimento nos hospitais (9,9%); investimento em segurança (7,6%) e na educação, nas escolas em tempo integral (6,4%). O retorno dos impostos em forma de investimentos pontuou 5,5%.

Quando perguntados sobre o legado de Reinaldo Azambuja, os sul-mato-grossenses lembraram a conquista do equilíbrio financeiro (11,7%) e a boa qualidade da gestão (11,5%). Ainda neste segmento, receberam destaque o fato de não ter havido atraso de salários (9,3%); as edições das Caravanas da Saúde (8,2%) e, de novo, os programas sociais, com 7,8%. A avaliação específica na saúde pontuou 28,5% de ótimo/bom e 44% de regular. O combate à pandemia recebeu nota média de 6,8% e a regionalização 6,1%.

Na segurança, o item que ganhou maior reconhecimento foi a apreensão de drogas (6,8%) e a elucidação de homicídios (6,1%). O crescimento contínuo do Estado alcançou 6,8%, mesmo índice da atração de investimentos privados e a qualidade da infraestrutura.

Azambuja durante entrega de títulos fundiários em MS. (Foto: Divulgação)
Azambuja durante entrega de títulos fundiários em MS. (Foto: Divulgação)

Trajetória de crise e superação

Reinaldo Azambuja venceu as eleições de 2014 e interrompeu a polarização PMDB-PT vigente há duas décadas no Estado. Eleito, enfrentou diferentes crises, como grave recessão nacional que quase levou à ingovernabilidade os governos estaduais e municipais entre 2015-2016. Depois de fazer o ajuste fiscal e inúmeras reformas, a retomada foi interrompida pela pandemia de covid-19. Ou seja, dos oito anos de governo, cinco foram de crise.

Governando sob o signo da responsabilidade, Reinaldo Azambuja é o único governador do MS que fez o seu sucessor, após dois mandatos. Ele deixa como legado o Estado que mais cresce no Brasil; o que mais faz investimentos por habitante; o 2º mais transparente, segundo o ranking dos Tribunais de Contas; o 3º como menor desemprego e uma das menores taxas de pobreza extrema do País.

Sob o seu governo, o Estado iniciou o inédito processo de regionalização da saúde; construiu e reformou quatro hospitais regionais, além da conclusão e expansão dos hospitais do Trauma e do Câncer, também regionais, localizados em Campo Grande.

No campo social, lançou os maiores programas de transferência de renda da história do Estado, como o Mais Social e o Conta de Luz Zero. Na educação, implantou uma rede de escolas em tempo integral, que representa hoje a maior cobertura nacional desta modalidade de ensino; na segurança recuperou a capacidade operacional das Forças – o que tornou o Estado o 4º mais seguro do Brasil; o que mais apreende drogas e o segundo que mais elucida homicídios.

Azambuja implantou a rede de compliance para combater a corrupção no Estado; fez o primeiro inventário de gases de efeito estufa; viabilizou a Rota Bioceânica e assinou o marco regulatório ferroviário, preparatório para a retomada da nova Ferroeste e da Malha Oeste, além de ter assinado novo estatuto da microempresa.

No campo das parcerias público-privadas, contabilizou R$ 10,9 bilhões em novos investimentos de curto prazo, nas áreas de saneamento básico, rodoviária, infovias e energia. E atraiu cerca de R$ 60 bilhões de novos investimentos privados, proporcionando uma nova fase de industrialização do agro.

Promovendo o ajuste fiscal para sanear as contas públicas, que elevou o Estado ao mais alto conceito do Tesouro Nacional – Capag A, Reinaldo Azambuja fecha seu ciclo de governança entregando uma carga tributária menor do que a que recebeu do governo Puccinelli.

Reinaldo Azambuja durante coletiva de imprensa. (Foto: Divulgação)
Reinaldo Azambuja durante coletiva de imprensa. (Foto: Divulgação)

Expectativa sobre o novo governo

Todo esse elenco de conquistas do Estado gerou uma forte expectativa sobre a gestão Eduardo Riedel, ex-secretário de Azambuja e candidato do seu grupo político, vencedor do último pleito.

Com a casa arrumada e o Estado em franco processo de crescimento, o cenário é de otimismo: para 62,5% da população Riedel fará uma administração ótima/boa; 28,5% um governo regular e apenas 5% têm expectativa negativa sobre a nova administração que se inicia.

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