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Cidades

Relatório do TSE confirma que sistema de votação continua “íntegro e seguro”

Presidente do TSE, ministro Edson Fachin, recebeu o relatório nesta tarde (30)

Agência Brasil | 30/05/2022 22:06
Urna eletrônica usada nas eleições de 2022. (Foto: Arquivo)
Urna eletrônica usada nas eleições de 2022. (Foto: Arquivo)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recebeu hoje (30) o relatório final da comissão de entidades que participaram do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições deste ano.  De acordo com o relatório, o sistema da urna eletrônica continua “íntegro e seguro”, apesar dos “achados” identificados durante os testes.

O relatório é assinado pelos dez membros da Comissão, composta por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC), além de três especialistas da área acadêmica e/ou científica.

No teste de segurança, o TSE, convidou os investigadores para executar 29 planos de ataque aos equipamentos da urna eletrônica. Segundo o documento, que é um material conclusivo, nenhum dos “achados” identificados no teste violaram o sistema.

Ao receber o documento, o presidente do TSE reconheceu que o trabalho da Comissão faz parte de uma união de esforços com especialistas de diversas áreas. “É uma contribuição feita à sociedade brasileira, que desenvolve um plano de melhorias. E as contribuições do TPS fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral”, destacou.

O membro da Comissão e representante acadêmico Osvaldo Catsumi parabenizou o TSE pela realização da 6ª edição do TPS, que, de forma continuada, possibilita que seja aprimorado o sistema eletrônico de votação. “O nosso trabalho foi complementar as ações feitas pelos investigadores. É o trabalho deles que possibilita visões externas e que ajudam a melhorar o sistema. Nós apenas buscamos avaliar e apontar um melhor entendimento do que é possível fazer para tornar o processo ainda mais seguro”, afirmou.


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