Suspeitos de assalto a joalheria de shopping são presos após 3 meses
Rapazes de 23 e 22 anos foram encontrados no Espírito Santo e Polícia Civil de MS vai confrontar identidades
Dois dos três suspeitos de envolvimento no roubo a joalheria no Shopping Norte Sul em novembro do ano passado foram presos em Vilha Velha, no Espírito Santo, na terça-feira (16). Os rapazes de 23 e 22 anos estavam no Bairro Rio Marinho e foram encontrados pelo BME (Batalhão de Missões Especiais) da Polícia Militar.
Conforme a imprensa local, uma denúncia anônima foi feita à Polícia Militar do Espírito Santo dando a localização dos suspeitos que estariam envolvidos no assalto que aconteceu dia 30 de novembro de 2023. Na ocasião, os criminosos renderam quatro funcionários e levaram cerca de R$ 600 mil em joias. Câmera de segurança registrou o momento do crime. Veja no final da matéria.
Os dois rapazes seriam do Espírito Santo e retornaram para o estado logo após o crime. Eles estavam sendo monitorados pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e assim que houve a denúncia, os militares foram até o local e encontraram a dupla saindo de um carro. O rapaz de 22 anos estava com uma sacola e tentou fugir.
De acordo com a Polícia Militar, ele entrou em uma casa, mas foi contido. Com ele foram encontradas 280 munições calibre 9 mm, 80 munições calibre 357 e 150 munições calibre 38, todas intactas. Ao ser questionado, o rapaz informou que comprou o material por R$ 500 e revenderia.
O outro suspeito foi preso ainda na rua. Ele estava com uma pistola calibre 9 mm na cintura, com mira laser, seletor de tiro automático e um carregador alongado. Ambos foram levados para a Delegacia Regional de Vila Velha, onde foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e em seguida encaminhados para o Centro de Triagem de Viana.
Ao Campo Grande News, o delegado Edgard Punsky, responsável pela investigação do roubo à joalheria, disse que aguarda as informações da polícia do Espírito Santo para confirmar o envolvimento dos rapazes no crime aqui em Campo Grande. O caso é investigado na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
“Eles foram presos por outros crimes, porém, existe uma possibilidade remota de que um deles esteja envolvido no roubo aqui. Para tirar qualquer dúvida solicitamos o boletim de identificação criminal, porque um deles tem grande semelhança física com um dos envolvidos no roubo aqui. Assim que chegar, faremos o confronto com os fragmentos encontrados na cena do crime para confirmar essa participação no roubo aqui”, esclareceu o delegado.
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