Terceirizada da Caixa que fraudava auxílio teve R$ 1 milhão sequestrados
Prejuízo com o golpe à União ainda é contabilizado pela PF mas valor foi bloqueado como medida cautelar
Para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos, a Justiça determinou o boqueio de R$ 1 milhão em bens da funcionária terceirizada da Caixa Econômica Federal investigada por fraudar o auxílio emergencial. Ela foi alvo, nesta terça-feira (28), da Operação Contritio Fiduciae.
De acordo com a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, além de cumprir mandado de busca e apreensão no endereço da prestadora de serviços, ela foi ouvida. Nenhuma pessoa foi presa durante a ação policial.
A PF esclareceu ainda que embora a operação tenha ocorrido em Ivinhema – cidade onde a funcionária foi localizada –, ela trabalhou em unidade da Caixa de outro município. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia Federal em Dourados.
A funcionária é investigada pelo uso de senha de outro servidor da instituição para gerar dezenas de benefícios fraudulentos do Auxílio Emergencial – programa do Governo Federal criado no enfrentamento à crise causada pela pandemia.
Conforme a investigação, a empregada realizava inserções ou alterações nos cadastros dos benefícios no sistema informatizado da Caixa, em benefício próprio e de terceiros.
O prejuízo com o golpe à União ainda é contabilizado pela Polícia Federal. Mas, a terceirizada pode responder pelos crimes de peculato, modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações e estelionato.
A operação tem este nome “Contritio Fiduciae” em alusão à quebra de confiança com a qual agiu a servidora ao utilizar a senha de funcionário da Caixa para promover a invasão de área restrita da instituição financeira e modificar dados para a realização das fraudes.