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Cidades

A pedido da PM, Zeolla se livra de escolta 24h

Redação | 22/07/2009 16:52

O procurador de Justiça afastado Carlos Alberto Zeolla, assassino confesso do sobrinho, se livrou da escolta policial.

Preso desde o dia que cometeu o assassinato, 3 de março deste ano, Zeolla foi para um alojamento no Garras e 15 dias depois conseguiu transferência para a Clínica Carandá, sob alegação de problemas psiquiátricos.

Ele estava internado com escolta da PM (Polícia Militar), mas, no início deste mês, a própria corporação pediu que os policiais fossem dispensados.

O procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, deu parecer favorável ao pedido. "O MP não se opõe à dispensa de escolta requerida pela Polícia Militar".

Em 16 de julho, o desembargador-substituto Ildeu de Souza Campos, acatou o pedido e dispensou a escolta e vigia 24h da PM.

Com isso, Carlos Alberto está sem a escolta e a vigia de policiais militares.

O caso - Carlos Alberto matou o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, 23 anos, com um tiro na nuca, quando a vítima seguia para a academia.

Testemunhas anotaram a placa do veículo e a Polícia chegou até ele, que a princípio, negou a autoria. O procurador só confessou o crime três dias depois.

Ele alegou que matou Cláudio porque o rapaz havia agredido o avô, pai de Carlos Alberto.

O procurador afastado já foi submetido a exames de insanidade mental. Ele já tomava remédios controlados.

Em 13 de maio, Carlos Alberto conseguiu na Justiça que a Unimed custeasse o tratamento dele na Clínica Carandá, até a alta, sob pena de multa diária de R$ 500.

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