A pedido da PM, Zeolla se livra de escolta 24h
O procurador de Justiça afastado Carlos Alberto Zeolla, assassino confesso do sobrinho, se livrou da escolta policial.
Preso desde o dia que cometeu o assassinato, 3 de março deste ano, Zeolla foi para um alojamento no Garras e 15 dias depois conseguiu transferência para a Clínica Carandá, sob alegação de problemas psiquiátricos.
Ele estava internado com escolta da PM (Polícia Militar), mas, no início deste mês, a própria corporação pediu que os policiais fossem dispensados.
O procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, deu parecer favorável ao pedido. "O MP não se opõe à dispensa de escolta requerida pela Polícia Militar".
Em 16 de julho, o desembargador-substituto Ildeu de Souza Campos, acatou o pedido e dispensou a escolta e vigia 24h da PM.
Com isso, Carlos Alberto está sem a escolta e a vigia de policiais militares.
O caso - Carlos Alberto matou o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, 23 anos, com um tiro na nuca, quando a vítima seguia para a academia.
Testemunhas anotaram a placa do veículo e a Polícia chegou até ele, que a princípio, negou a autoria. O procurador só confessou o crime três dias depois.
Ele alegou que matou Cláudio porque o rapaz havia agredido o avô, pai de Carlos Alberto.
O procurador afastado já foi submetido a exames de insanidade mental. Ele já tomava remédios controlados.
Em 13 de maio, Carlos Alberto conseguiu na Justiça que a Unimed custeasse o tratamento dele na Clínica Carandá, até a alta, sob pena de multa diária de R$ 500.