Acrissul defende cooperativa para reduzir desemprego
Para reduzir o índice de desemprego no campo, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) sugeriu que sejam criadas cooperativas para absorver os trabalhadores dos acampamentos de sem-terra. A intenção é ocupar a mão-de-obra na abertura de frentes de trabalho.
Segundo a Acrissul, a criação de cooperativas de mão-de-obra resolveria o problema da criação de vagas, uma vez que setores como silvicultura e sucroalcooleiro necessitam de mão-de-obra constante, e eliminaria a figura do "gato", o empreiteiro responsável pela requisição de trabalhadores.
"As cooperativas dão mais segurança para as propriedades rurais em questão de garantias trabalhistas e legais na relação de trabalho", afirma Chico Maia, presidente da Acrissul.
A Comissão Pastoral da Terra estima que existam 25 mil acampados em Mato Grosso do Sul. O número pode chegar a 40 mil com o regresso dos brasiguaios, brasileiros sem-terra que ocupavam fazendas no Paraguai.