Acusação de Luiz Afonso será feita por dois promotores
Dois promotores foram designados pelo MPE (Ministério Público Estadual) para atuar no caso da arquiteta Eliane Nogueira, 39 anos, encontrada morta, carbonizada, em seu próprio carro, no dia 2 de julho, em Campo Grande.
O papel da acusação contra o único acusado do crime, o marido de Eliane, o bacharel em Direito e empresário Luiz Afonso Santos de Andrade, 42 anos, ficará a cargo dos promotores Luciana do Amaral Rabelo Nagib Jorge e Renzo Siufi, que atuam na 1ªVara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri - Campo Grande.
Por meio de sua assessoria, a promotora informou que a denúncia deverá ser oferecida à Justiça ainda esta semana. Isso indica que a versão formatada pela Polícia Civil deverá ser acatada.
No inquérito sobre o caso, relatado esta semana, o empresário é apontado como autor de homicídio quadruplamente qualificado: por motivo torpe, fútil, por asfixia e incêndio e ainda disssimulação.
Prisão preventiva - Luiz Afonso está preso temporariamente, desde o dia em que o corpo de Eliane foi encontrado. O delegado que atua no caso, Wellington de Oliveira, solicitou a prisão preventiva dele, já que o prazo da temporária vence domingo, dia primeiro de agosto.
A decisão do juiz Carlos Alberto Garcete, titular da Vara, sobre a prisão deverá sair até sexta, segundo informação da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
Se a prisão for decretada, o empresário deixará a cela da 4ª Delegacia de Polícia, no bairro Moreninhas, onde está desde que foi preso, e deverá ir para um presídio.