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Cidades

Alunos de medicina da UEMS terão aula em duas universidades privadas

Ricardo Campos Jr. | 28/01/2015 17:31
Futuro prédio da UEMS em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)
Futuro prédio da UEMS em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)

As instalações da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande devem começar a funcionar efetivamente somente no segundo semestre do ano, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa da unidade nesta quarta-feira (28). Até lá, os recém aprovados para medicina, graduação que teve uma das maiores notas de corte do estado, terão que frequentar as aulas em duas universidades particulares que terão convênio com o governo.

Uma delas é a Uniderp-Anhanguera, que inicialmente deveria ser a única a atender os acadêmicos. Porém, devido a problemas que a assessoria não quis informar, outras instituições começaram a ser contatadas para que toda a infraestrutura necessária, em termos de laboratórios, possa ser oferecida aos estudantes.

Com relação aos 860 alunos de graduação e pós-graduação que já faziam faculdade pela UEMS na capital sul-mato-grossense, a situação continuará sendo a mesma. As aulas serão ministradas nas escolas estaduais Hércules Maymone e Irmã Bartira. Esta última passou por reformas e também receberá os estudantes do recém-criado curso de geografia.

Para medicina foram oferecidas 48 vagas. A graduação, que até o penúltimo dia de inscrições no Sisu era o mais difícil de entrar por conta da alta pontuação mínima exigida, chegou a constar na lista das dez maiores notas de corte do país.

O prédio da instituição em Campo Grande custará, ao todo, R$ 45 milhões. A obra contará com 18,5 mil metros quadrados de área construída, abrangendo cinco blocos de salas de aula, laboratórios, biblioteca e um anfiteatro próprio. Estimativas apontam que, depois de pronta, a Unidade poderá atender cerca de 1.800 alunos.

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