Articulação fracassa e assembleia aprova reajuste sem incorporar abono
Percentual foi calculado de acordo com a inflação dos últimos 12 meses, medidos pelo IPCA/IBGE e os efeitos começam a partir de abril
Foi aprovado em segunda votação na Assembleia Legislativa o projeto de lei do Governo de Mato Grosso do Sul que reajusta os salários dos servidores estaduais em 3,04%. Além do percentual, o abono de R$ 200 foi mantido por mais um ano e não incorporado aos vencimentos, como defendiam os representantes dos servidores. Foram 19 votos a favor e nenhum contra.
O percentual foi calculado de acordo com a inflação dos últimos 12 meses, medidos pelo IPCA/IBGE e os efeitos começam a partir de abril.
Polêmica - Sobre o abono de R$ 200, a base aliada a Reinaldo Azambuja (PSDB) tentou forçar uma emenda, para que o valor fosse incorporado ao salário dos servidores a partir de 2019. No entanto, a emenda não teve acordo de liderança, pois a bancada do PT não aceito. A oposição teria consultado os representantes dos servidores.
Conforme os servidores, a incorporação no salário deveria ocorrer de forma imediata, para este ano, e não ficar condicionada ao próximo governador. Eles alegam, que a emenda poderia ser questionada na Justiça e, que se for assim, é melhor negociarem diretamente com o próximo governador.
Para Beto Pereira (PSDB), os servidores perderam oportunidade do abono ser incorporado ao salário no ano que vem.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (27), no mesmo dia, o líder do Governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB),pediu regime de urgência e foi atendido pelos colegas. Na quarta (28) foi aprovado em primeira votação.
O coordenador do Fórum dos Servidores, Fabiano Reis, já havia afirmado ao Campo Grande News, que o percentual não valoriza os servidores.