Brasileiro morto no Paraguai era réu por assassinato
Um dos dois brasileiros que foram encontrados mortos ontem no Paraguai, na região de fronteira com o Brasil, Conrado Rubens Escurra Rojas, é reu em Ponta Porã em um processo pela morte do policial Alberico Moura de Cavalcante, ocorrida em 2005. O crime, conforme divulgado à época, teria sido encomendado por um bombeiro, Ales Marques, que também é reu no processo.
O corpo de Conrado Rojas foi encontrado junto com o de outro brasileiro, ainda não identificado. Ambos estavam carbonizados e teriam sido jogados de avião na localidade de Antebi Cue, a poucos quilometros de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com a brasileira Ponta Porã. Segundo as autoridades paraguais apuraram, eles teriam sido vítimas de um acidente aéreo na Bolívia, com uma aeronave carregada de cocaína, há alguns dias. Os corpos teriam devolvidos às famílias, conforme combinado.
Segundo as apurações já divulgadas pelas autoridades paraguaias, Conrado e a outra vítima do acidente seriam ligados ao traficante Nilton Antunes Veron, preso no Paraguai, na fronteira com o Brasil, em janeiro de 2005, e extraditado para o Brasil. Ele foi pego com uma carga de 100 kg de cocaína.
Veron foi o criminoso acusado de encomendar a morte do federal brasileiro Odilon de Oliveira, quando ele atuava em Ponta Porã, e a do governador do departamento paraguaio de Amambai, Roberto Acevedo. Segundo foi divulgado, estaria disposto a pagar US$ 100 mil cada uma, valor próximo de R$ 200 mil.
Ainda segundo as investigações, Veron teria ligação com o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Com ele, em 2005, foram apreendidos seis carros com placas brasileiras.
(Com informações dos sites Capitan Bado e Mercosul News)
