"Capital vai fazer um bom trabalho", diz ministro sobre casos de coronavírus

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, considera que Campo Grande tem tudo para “fazer um bom trabalho” no diagnóstico e possível tratamento de pacientes suspeitos de terem contraído o novo coronavírus.

“Eu conheço a rede de Campo Grande, os médicos, enfermeiros, os agentes comunitários e todos os bairros, e acho que a cidade tem tudo para fazer um bom trabalho nessa situação”, comentou, durante reunião na noite desta sexta-feira (28) na Capital.

Questionado sobre a possibilidade do aumento do número de casos suspeitos, principalmente em regiões de fronteira do Estado, o ministro pontuou que a situação, no momento, não inspira maior preocupação.

"Eu me reuni com ministro da saúde do Paraguai, da Argentina, de todo o Mercosul. Cada um está fazendo a sua parte. Cada um está repassando as informações para que todos tenham números muito bons, com qualidade, para ir gradativamente levando as melhores informações para população”, diz o ministro.

Conforme o último balanço da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), divulgado nessa sexta-feira (28) há 8 casos suspeitos do novo coronavírus em Campo Grande. A idade dos pacientes acompanhados, segundo a Secretaria, varia de 8 anos a 76 anos.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD), também reforçou que a prefeitura avalia concentrar o atendimento a doença em uma única unidade de saúde. “Vamos fazer separação, tipo uma quarentena, de todos esses pacientes que estão suspeitos para que não tenham envolvimento com os demais pacientes. Campo Grande vai ser o modelo a nível nacional”, comentou o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

O prefeito e o ministro se reuniram na noite desta sexta-feira (28), para assinatura de convênio que prevê até 120 cirurgias eletivas por mês, de hérnia e vesícula na Capital.