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Capital

A pouco mais de um mês para entrega, Imbirussu-Serradinho entra na reta final

Paula Maciulevicius | 16/07/2011 08:48

Marginal da obra está a quase um quilômetro do término, a avenida Euler de Azevedo

Depois de drenagem, a colocação de terra. Passos para a entrega do complexo Imbirussu-Serradinho. (Foto: João Garrigó)
Depois de drenagem, a colocação de terra. Passos para a entrega do complexo Imbirussu-Serradinho. (Foto: João Garrigó)

Tratores e caminhões trabalhando a todo o momento mostram que as obras do complexo Imbirussu-Serradinho estão mesmo sendo finalizadas. Depois de 3 anos e meio de trabalho, os seis quilômetros de extensão de cada uma das pistas já tem 80% da drenagem pronta e está no fim da terraplenagem.

A intensidade do trabalho aumentou há cerca de um mês, de domingo a domingo é possível ver a movimentação de maquinários funcionando na área. São seis quilômetros de via que vão fazer a ligação da avenida Duque de Caxias, na entrada do bairro Nova Campo Grande até a avenida Euler de Azevedo, próximo ao Tênis Clunbe, no Santa Carmélia.

A marginal direita, quase concluída, está a um quilômetro do trecho final, a Euler de Azevedo.

Duas vias, uma de ida outra de volta vão passar pela região do Zé Pereira, Santo Amaro, Santo Antônio, Coophatrabalho, Santa Carmélia e Vila Popular. Parte das marginais está com a base imprimada, para o asfalto estar pronto basta apenas "lavado" e pintado com piche líquido.

Terraplenagem e base imprimada preparam caminho para asfalto em vias de seis quilômetros de extensão. (Foto: João Garrigó)
Terraplenagem e base imprimada preparam caminho para asfalto em vias de seis quilômetros de extensão. (Foto: João Garrigó)

Na via esquerda, pessoas já aproveitam o espaço que ainda não está concluído como pista de corrida. O técnico Wilson Bursíngola, 41 anos, interrompe o exercício para responder à entrevista. Morador da Vila Almeida mal pode esperar para ter a calçada apropriada para correr, enquanto isso aproveita o asfalto recém chegado. "Era só um mato aqui, agora ficou bom, eles fizeram certinho", diz.

A moradora Ângela Lima, 39 anos, acompanhou desde o começo das obras e em uma visão crítica afirma que demorou demais. "Tem mais de ano isso aí. A gente quer ver pronto logo o negócio é quando não é?", questiona.

Com 150 pessoas envolvidas no trabalho, o complexo passou por etapas desde a desapropriação de famílias e retirada de casas das margens do córrego à recuperação da área. O operador de rolo Elizeu Ribeiro da Silva, 51 anos, tenta acalmar "está pertinho, falta pouco e vai ficar lindo". Trabalhando no complexo há pouco mais de seis meses, ele não nega, o trabalho realmente dobrou quando entrou na etapa final.

População já tira proveito de parte da obra, na marginal esquerda. (Foto: João Garrigó)
População já tira proveito de parte da obra, na marginal esquerda. (Foto: João Garrigó)

O secretário de Obras João Antônio de Marco confirma, tudo está andando mais rápido. Ele ainda mantém o prazo de entrega para o 26 de agosto, aniversário da cidade.

A obra do complexo Imbirussú-Serradinho está orçada em R$ 62,5 milhões, dos quais R$ 57 milhões são recursos do Governo Federal. Além da construção das marginais, obra prevê o parque linear, a recuperação do ecossistema da micro-bacia do Córrego Imbirussu, reconstituição da mata ciliar e construção de ciclovia ao longo do trecho.

Moradora do Nova Campo Grande, Andréia dos Santos tem uma das marginais começando na porta de casa, com uma rotatório. O que segundo ela é esperado há mais de uma década. "Para mim isso aqui vai ser uma benção, ficava naquele sai e não sai, mas finalmente está saindo mesmo e vai ficar chique no último", acrescenta.

O pequeno Mateus, de 4 anos, é quem parece que não vai gostar muito de ver o trabalho pronto. "Eu quero ver o caminhão", pede ele à mãe. O menino vai todos os dias ver de pertinho o trabalho. "Ali é a rotatória, lá tem caminhão, trator", comenta.

O complexo todo deve trazer melhorias para 219 mil famílias da região.

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