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Capital

Acusado de matar amigo a tiros em praça é indiciado por homicídio

Crime ocorreu em julho, em praça do Bairro Cohab, em Campo Grande

Dayene Paz | 13/01/2023 11:34
Batata de camisa amarela com Eryck ao lado. (Foto: Redes Sociais)  
Batata de camisa amarela com Eryck ao lado. (Foto: Redes Sociais)

Eryck Rodrigues, acusado de matar a tiros o amigo de infância Rodiney da Costa Rodrigues, de 31, o “Batata”, foi indiciado nesta semana por homicídio, quase seis meses depois do crime. Eryck responde em liberdade.

Informações levantadas à época do crime são de que os amigos estavam ingerindo bebidas alcoólicas na praça do Bairro Cohab, quando houve uma discussão. O autor sacou a arma de fogo e efetuou dois disparos contra Batata.

No local, havia cerca de 100 pessoas, que se assustaram após os disparos e começaram a correr. Contudo, ninguém mais foi ferido. Em seguida, o autor fugiu em uma motocicleta.

O boletim de ocorrência descreve que a vítima foi atingida nas costas e no peito, na altura do ombro, sendo socorrida por populares e levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, mas não resistiu e morreu.

Três dias depois do crime, Eryck se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado. Em depoimento confessou que atirou no amigo após ser agredido, porque Batata teria “tomado as dores” de outro rapaz.

Ele contou que ambos estavam no pagode que acontecia na praça, quando Eryck viu um rapaz que teria furtado o celular há algum tempo e então resolveu tirar satisfação. Foi quando Batata partiu para cima do amigo e começou a bater nele, na frente de todos.

Em determinado momento, Eryck saiu e pegou uma arma com um conhecido, voltou e ficou em um canto. “Ele disse que pegou a arma apenas para dar susto, para se defender. Disse que não era para matar”, informou o delegado Rauali Kind Mascarenhas. Quando a vítima viu Eryck, as agressões recomeçaram. O assassino confesso afirma que só então disparou. Foram cerca de 11 tiros.

À polícia, o autor contou que ambos era amigos e frequentavam a casa um do outro, mas que a amizade já não estava tão forte como antigamente.

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