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Capital

Adolescente de 17 anos que matou irmão a facadas será encaminhado para Unei

Crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (11) no bairro Vespasiano Martins, em Campo Grande

Kerolyn Araújo | 12/05/2020 14:50
Rua Jandi, localizada na região do Bairro Vespasiano Martins, na saída para São Paulo, em Campo Grande. (Foto: Google Street View)
Rua Jandi, localizada na região do Bairro Vespasiano Martins, na saída para São Paulo, em Campo Grande. (Foto: Google Street View)


Adolescente de 17 anos que matou o irmão, Cristian Matheus da Costa dos Santos, 20 anos, a facadas, teve a medida de internação decretada e será encaminhado para uma Unei (Unidade Educacional de Internação). Ele passou por audiência de custódia neste terça-feira (12).

Conforme o boletim de ocorrência, o crime ocorreu na madrugada de ontem (11) na Rua Jandi, no bairro Vespasiano Martins. À polícia, o adolescente contou que matou o irmão a facadas no pescoço após uma discussão. Ele também revelou que era agredido pela vítima, ameaçado de morte e, por essas razões, havia ido morar com um amigo em outro bairro.

No dia do crime, o garoto contou que encontrou com o irmão na Rua Gustavo Ramos de Arruda e iniciaram uma discussão. Cristian, então, cuspiu no rosto do adolescente e os dois entraram em luta. Houve agressão com pauladas e pedradas até que o adolescente foi embora, mas prometeu se armar e voltar.

O adolescente pegou uma faca, foi até a casa onde a vítima morava com a mãe, o golpeou até a morte e fugiu. O autor foi apreendido horas depois por equipes do GOI  (Grupo de Operações e Investigações). Ele disse que estava arrependido apenas por ver a mãe sofrer e que não aguentava mais ser humilhado pelo irmão. Segundo o garoto, constantemente Cristian quebrava a casa da mãe, a xingava e cuspia na cara dela.

Nesta manhã, a juíza Eliane de Freitas Lima Vicente converteu a apreensão em flagrante em medida de internação provisória pelo prazo de 45 dias em uma Unei. O adolescente já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas.

O caso segue sob investigação da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

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