Advogado de Jamilzinho nega briga com Marcel antes de crime: "isso foi zerado"
Denúncia é que execução de Marcel Colombo aconteceu após desentendimento dois anos antes do crime
O advogado Pedro Paulo Sperb Wanderley, que representa Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, diz estar convicto da inocência do cliente e que o motivo alegado pela denúncia para execução de Marcel Costa Hernandes Colombo não se sustenta. “Não há provas que nos levem a isso”.
O estopim para a execução de Colombo, o “Playboy da Mansão”, teria sido desentendimento com Jamilzinho em uma casa noturna que teria ocorrido em 2016. A vítima teria se aproximado da mesa onde estava o empresário, colocou a mão no balde de bebida e pegou gelo, sem permissão.
Wanderley diz que a tese não se sustenta, já que houve pedido de desculpa formal, meses depois, em outro bar de Campo Grande. Colombo encontrou Jamilzinho, foi até ele, estendeu a mão, se desculpando pelo que aconteceu.
A versão é corroborada por testemunhas, mas reação de Jamilzinho diverge nos relatos. Consta que ele não teria estendido a mão e dito apenas “segue a sua vida”. Em outro relato, de testemunha de defesa dele, a frase se mantém, porém, ele teria sido recíproco ao aperto de mãos.
“Isso zerou, inclusive o tempo demonstrou, os anos que passaram demonstram isso”, afirmou o advogado. Questionado se acredita na absolvição do cliente, foi direto. "Sim".
Jamilzinho é acusado de ser o mandante do crime, executado com auxílio dos outros três réus: os ex-guardas civis Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis. Ainda há uma quarta participação, a de Juanil Miranda, que seria o pistoleiro que matou Colombo a tiros, mas está foragido e o processo para ele foi desmembrado.
A vítima foi executada à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. O amigo, Tiago do Nascimento Brito, ficou ferido.
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