Em júri, mãe de guarda morto há 5 anos luta pela reabertura de investigação
Caso da morte de Fred Brandão foi inconclusiva para homicídio e mãe responsabiliza milícia
Na segunda fileira da plateia do plenário do júri, em Campo Grande, a dona de casa Terezinha Brandão, 63 anos, acompanhou os depoimentos do primeiro dia do julgamento dos quatro réus pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo.
A esperança é ainda ter oportunidade para falar sobre o processo da morte do filho, o guarda municipal Fred Brandão dos Reis, morto no dia 20 de abril de 2019. A investigação inicial apurou que Reis teria se matado, mas havia indícios de “queima de arquivo”. Porém, sem conclusão sobre suicídio ou homicídio, o processo foi arquivado.
“Meu filho foi assassinado por eles”, afirmou a dona de casa, referindo-se ao grupo de milícia que seria liderado por Jamil Name (falecido) e Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”.
O principal alvo da acusação de Terezinha é o ex-guarda municipal Marcelo Rios. A dona de casa disse que o filho teve desavença com ele, na época em que fazia bico de segurança na Pantanal Cap.
Terezinha também havia assistido o julgamento pela morte de Matheus Coutinho Xavier, em 2023, quando Marcelo Rios foi condenado a 23 anos. Os outros dois réus eram Jamilzinho, sentenciado a 23 anos e 6 meses de reclusão e Vladenilson Olmedo a 21 anos e 6 meses de reclusão.
O júri - Marcel Colombo, também conhecido como “Playboy da Mansão”, foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. O amigo, Tiago do Nascimento Brito, ficou ferido.
Jamilzinho, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram acusados pelo homicídio qualificado do “Playboy da Mansão” e a tentativa de homicídio contra Tiago. Rafael Antunes Vieira foi acusado por porte ilegal de arma.
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