Sob forte escolta, acusado de matar "Playboy da Mansão" chega ao Fórum
Marcelo Rios veio de Mossoró para o júri, enquanto Jamil Name Filho preferiu o sistema de videocoferência
O ex-guarda municipal Marcelo Rios, que será julgado hoje pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", já chegou ao Fórum de Campo Grande, sob forte esquema de segurança. O outro acusado preso, Jamil Name Filho, preferiu recorrer ao sistema de videoconferência, direto de Mossoró (RN).
Rios chegou por volta das 6h30, escoltado por viaturas da Romu (Ronda Municipal), equipes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Penal Federal.
O trânsito na Rua 25 de Dezembro ficou impedido durante a passagem da equipe para a entrada do réu pelo estacionamento do prédio.
Na entrada, todos são submetidos a revista com detector de metal.
Hoje é o primeiro dia do julgamento, que está sendo previsto para acabar somente na quinta-feira (19).
Quatro pessoas serão julgadas pela morte de Marcel: Jamil Name Filho, Marcelo Rios (ex-guarda municipal), Everaldo Monteiro de Assis (policial federal) e Rafael Antunes Vieira (ex-guarda municipal).
Rafael Antunes Vieira está em regime aberto, sob uso de tornozeleira eletrônica e Everaldo Monteiro de Assis responde ao processo em liberdade.
O caso - Marcel foi executado à queima-roupa em um bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, Vila Rosa Pires, em Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. Um amigo dele ficou ferido.
De acordo com a decisão que determinou o júri popular, Juanil Miranda Lima efetuou os tiros de pistola contra a vítima. Este acusado está foragido.
Conforme a denúncia, os mandantes foram Jamil Name (falecido) e o filho Jamilzinho. “Destaca que Jamil Name e Jamil Name Filho agiram por motivo torpe, visto que mandaram matar em razão de vingança por agressão anterior praticada pela vítima”. Name e Colombo tiveram desentendimento em uma boate.
Conforme a promotoria, o então guarda municipal Marcelo Rios era de confiança dos Names e um dos responsáveis por receber ordens e repassá-las aos demais, fornecendo suporte nas missões.
O policial Everaldo Monteiro de Assis é apontado como intermediário. Ele auxiliava os "homens de confiança" em relação ao suporte necessário à realização das tarefas. Já Rafael teria ocultado a arma usada no crime.
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