Juiz manda trazer ex-guarda do RN para júri pela morte de “Playboy da Mansão”
Decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) garante que Marcelo Rios esteja presente
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul, manteve para setembro o julgamento de Jamil Name Filho, o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal afastado Everaldo Monteiro de Assis, pela execução de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”. Para a sessão, ele determinou que o Sistema Penitenciário Federal traga o ex-guarda para Campo Grande depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) garantiu que o réu estivesse presente.
Jamilzinho deve acompanhar o julgamento por videoconferência, na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), para que não seja humilhado, seja no transporte ou no plenário do Tribunal do Júri.
No primeiro julgamento de acusação derivada da Operação Omertà, a “briga” foi para que Name Filho participasse presencialmente da sessão. Agora, para o segundo julgamento, a disputa foi oposta. Enquanto a defesa pedia que ele participasse direto da penitenciária federal, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) insistia para que o réu viesse à Capital.
O titular da 2ª Vara não se opôs ao julgamento à distância e determinou que ambos os réus presos em Mossoró tivessem o mesmo tratamento, mas aí foi a vez da defesa de Rios questionar. Depois que o impasse chegou ao STJ, Pereira do Santos despachou pedindo que o preso viesse escoltado para Campo Grande.
O júri está agendado para os dias 16, 17, 18 e 19 de setembro. Marcel Colombo foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.