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Capital

Contra pedido da defesa, MP insiste que Jamilzinho venha ao 2º júri da Omertà

O réu quer ser julgado direto de Mossoró, enquanto acusação teme problemas técnicos

Por Aline dos Santos | 14/06/2024 09:10


Jamil Name Filho (de branco) durante julgamento em 18 de julho de 2023. (Foto: Henrique Kawaminami)
Jamil Name Filho (de branco) durante julgamento em 18 de julho de 2023. (Foto: Henrique Kawaminami)

Se no primeiro júri da operação Omertà a “briga” foi para que Jamil Name Filho, o Jamilzinho, pudesse participar presencialmente da sessão em Campo Grande. Agora, no segundo julgamento, a disputa é oposta. A defesa pede que ele possa participar direto da Penitenciária Federal de Mossoró (Rio Grande do Norte), enquanto o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) insiste para que o réu venha à Capital.

Essas são as últimas movimentações do processo que tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O julgamento pela execução de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como Playboy da Mansão, foi agendado para os dias 16, 17, 18 e 19 de setembro.

Na última terça-feira (dia 11), a defesa de Jamilzinho, liderada por Nefi Cordeiro (ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça), pediu a dispensa do comparecimento pessoal do réu a Campo Grande.

No dia seguinte, na quarta-feira, o Ministério Público foi em sentido oposto: quer o comparecimento de Jamilzinho.

“O júri em questão demandará muitos dias, podendo se estender além do horário de expediente ordinário, o que demandaria a disponibilização de servidores, bem como ocuparia todo o sistema de videoconferência do presídio durante todo esse período”, alega a promotoria.

Outra preocupação é com problemas técnicos, que são frequentes no presídio de Mossoró e poderiam resultar no encerramento antecipado do júri, com a dissolução do Conselho de Sentença (os sete jurados). Ainda não há decisão sobre os pedidos da defesa e acusação.

Marcel Colombo foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018.

Além de Jamilzinho, serão julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, todos acusados pelo homicídio.

Júri da década - Considerado o júri da década, o julgamento de Jamil Name Filho, Marcelo Rios e do policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo teve duração de 32 horas em Campo Grande.

A sessão na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande começou em 17 de julho e foi encerrada às 23h de 19 de julho de 2023. Eles foram condenados pela execução do universitário Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, fuzilado por engano.

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