ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Contra pedido da defesa, MP insiste que Jamilzinho venha ao 2º júri da Omertà

O réu quer ser julgado direto de Mossoró, enquanto acusação teme problemas técnicos

Por Aline dos Santos | 14/06/2024 09:10


Jamil Name Filho (de branco) durante julgamento em 18 de julho de 2023. (Foto: Henrique Kawaminami)
Jamil Name Filho (de branco) durante julgamento em 18 de julho de 2023. (Foto: Henrique Kawaminami)

Se no primeiro júri da operação Omertà a “briga” foi para que Jamil Name Filho, o Jamilzinho, pudesse participar presencialmente da sessão em Campo Grande. Agora, no segundo julgamento, a disputa é oposta. A defesa pede que ele possa participar direto da Penitenciária Federal de Mossoró (Rio Grande do Norte), enquanto o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) insiste para que o réu venha à Capital.

Essas são as últimas movimentações do processo que tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O julgamento pela execução de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como Playboy da Mansão, foi agendado para os dias 16, 17, 18 e 19 de setembro.

Na última terça-feira (dia 11), a defesa de Jamilzinho, liderada por Nefi Cordeiro (ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça), pediu a dispensa do comparecimento pessoal do réu a Campo Grande.

No dia seguinte, na quarta-feira, o Ministério Público foi em sentido oposto: quer o comparecimento de Jamilzinho.

“O júri em questão demandará muitos dias, podendo se estender além do horário de expediente ordinário, o que demandaria a disponibilização de servidores, bem como ocuparia todo o sistema de videoconferência do presídio durante todo esse período”, alega a promotoria.

Outra preocupação é com problemas técnicos, que são frequentes no presídio de Mossoró e poderiam resultar no encerramento antecipado do júri, com a dissolução do Conselho de Sentença (os sete jurados). Ainda não há decisão sobre os pedidos da defesa e acusação.

Marcel Colombo foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018.

Além de Jamilzinho, serão julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, todos acusados pelo homicídio.

Júri da década - Considerado o júri da década, o julgamento de Jamil Name Filho, Marcelo Rios e do policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo teve duração de 32 horas em Campo Grande.

A sessão na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande começou em 17 de julho e foi encerrada às 23h de 19 de julho de 2023. Eles foram condenados pela execução do universitário Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, fuzilado por engano.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.


Nos siga no Google Notícias