Vídeo: acusação encerra alegações com cena aterrorizante de espancamento
Promotor destacou posição de braço direito de Rios na organização e mostrou violência dentro de base da GCM
O encerramento das alegações dos promotores que fazem a acusação de Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Daniel Olmedo foi ao som de espancamento. O promotor Douglas Oldegardo terminou sua explanação com vídeo em que Rios, que é ex-guarda municipal, aparece espancando homem dentro de base da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande.
“Rios chorou ontem falando de tortura policial contra ele, mas na Guarda Municipal, esse é o temperamento dele”, ressaltou. Depois de costurar o elo entre Fazenda Figueira, Paulo Xavier e a sede de vingança da família Name, Oldegardo destacou a posição de braço direito que Marcelo Rios ocupava na organização.
Contou que os Name faziam questão de terem guardas municipais trabalhando para eles e que Rios era responsável por selecionar aqueles que poderiam passar a prestar serviços. “O braço direito dessa quadrilha armada tem esse tipo de temperamento”, destacou o promotor.
Oldergado ressaltou, no momento dessa fala, que ontem, em depoimento, Jamilzinho disse que foi aconselhado por militar de alta patente a demitir segurança que trabalhava em sua casa por não ser de confiança. Tal pessoa havia sido contratada por orientação de Paulo Xavier, pai da vítima Matheus.
O promotor quis fazer um contraponto entre o discurso de Name Filho que, de um lado, demite alguém por não ser “boa pessoa” e, do outro, tem como braço direito homem com o temperamento de Rios.
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