Com Name preso, acabou fuzilamento, diz delegado
Afirmação foi feita pelo delegado Carlos Delano Gehring
Depoimento do delegado Carlos Delano Gehring Leandro de Souza, que fez parte da força-tarefa da Operação Omertà, que colocou na prisão Jamil Name Filho e outros integrantes de organização criminosa acusada de diversos crimes, revela que depois que foram presos, não houve mais cometimento de crimes com uso de fuzil em Campo Grande.
Delano respondeu à seguinte pergunta do promotor de Justiça Douglas Oldegardo com um sonoro “não”: “depois da prisão dos acusados, Campo Grande voltou a ver crime semelhante, praticado com fuzil, em plena luz do dia? Carros queimados logo depois e etc?”.
O delegado ainda destacou a responder outro questionamento, que sabe que o crime foi cometido por organização criminosa porque “ninguém fala nada. A liderança é forte e tem poder econômico. Há trânsito com autoridades. Há eliminação de provas. Há vários elementos que indicam que sim, foi uma organização criminosa”, sentencia no depoimento.
Lembra ainda que o nome dado à operação, Omertà, remete ao pacto de silêncio vivido na máfia italiana.
Defesa - Advogado Márcio Sandim, que faz a defesa de Vladenilson Daniel Olmedo, conhecido como "Vlad", fez três perguntas a Delano, que afirmou que ficou comprovado que Vlad cuidou a casa do Matheus dias antes do crime, mas não soube confirmar se ele entregou armamento para alguém cometer o crime ou se ele estava perto do local no dia do assassinato.
A defesa de Marcelo Rios, Márcio Widal, também foi sucinta, e as respostas do delegado foram não para as três seguintes perguntas: se sabia dizer se “Zezinho”, se referindo a José Moreira Freire, foi até a casa de Rios; se foi Marcelo quem entregou armamento para a execução; se foi o réu quem entregou o carro aos assassinos; e, por fim, se existe algum elemento que prove a participação de Rios no crime.
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