Juiz define para maio nova data para julgar “Jamilzinho”
Jamil Name Filho e outros dois foram investigados pela execução de estudante na Capital
Nesta segunda-feira (13), o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, definiu maio como data para a realização do julgamento de Jamil Name Filho e outros investigados pela execução do estudante Matheus Coutinho Xavier, em Campo Grande. Na sexta-feira, ele somente decidiu o adiamento da data inicial, que seria nesta quarta-feira, dia 15, depois que o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) admitiu a possibilidade de trazer os réus, que estão no presídio federal de Mossoró, para participar do julgamento.
O magistrado definiu o júri para o período de 16 a 19 de maio. Ele inicialmente planejava fazer o julgamento com a participação dos réus por videoconferência, mas a apresentação de habeas corpus no Tribunal de Justiça, que acabou rejeitado, e no STJ (Superior Tribunal de Justiça), pendente de julgamento, fez o magistrado suspender a data fixada diante do risco de que viesse uma decisão determinando a suspensão.
Mas o magistrado alerta que a hipótese da videoconferência não está descartada caso os réus não sejam trazidos à Capital. O juiz pontua não se opor à transferência dos três réus para o presídio federal de Campo Grande, uma vez que respondem a vários processos e a ausência causa transtornos, como o risco de adiamentos.
Execução do estudante - Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, foi executado a tiros de fuzil em 9 de abril de 2019. Matheus teria sido morto por engano, no lugar do pai, o policial militar aposentado Paulo Roberto Teixeira Xavier, que teria a morte encomendada por Jamil Name Filho, o Jamilzinho, e arquitetado por Vladenilson e Marcelo Rios, que eram homens de confiança de Jamilzinho.