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Juiz conta moedas para bancar almoço em julgamento

Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado, Jackeline Oliveira e Gabriela Couto | 14/07/2023 06:00
Fachada do Fórum de Campo Grande, onde júri ocorre na próxima semana. (Foto: Assessoria TJ/MS)
Fachada do Fórum de Campo Grande, onde júri ocorre na próxima semana. (Foto: Assessoria TJ/MS)

Grana curta – O mesmo Tribunal de Justiça que paga até R$ 209 por pessoa em coquetéis promovidos para convidados da Corte, conforme mostrado pela coluna em fevereiro, liberou pouco dinheiro para custear o almoço de policiais, advogados, promotores e servidores envolvidos no julgamento de Jamil Name Filho. A previsão de “grana curta” foi feita pela chefe do Cartório da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que despachou no processo aviso ao juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Contando moedas – O magistrado estima que passe de 40 o número de profissionais envolvidos no júri popular, cuja expectativa é que dure quatro dias. Por isso, limitou a quantidade de refeições que serão fornecidas apenas para os três presos que estarão sendo julgados e policiais militares, penais e federais, diretamente ligados à escolta dos réus. O resto será praticamente por sorteio entre as partes. Tem dinheiro para um advogado de cada acusado, dois promotores e alguns funcionários da Justiça, que estiverem a serviço do julgamento. “Quanto aos demais, será dado tempo razoável para almoçarem por conta própria em restaurantes ou outro local que entenderem necessário, sem custo para o Judiciário, salientando que os policiais podem se revezar”, explicou Pereira dos Santos em outro despacho.

Arroz, feijão, água e café – A reportagem apurou que, em geral, o almoço dos júris é servido em buffet, mas com cardápio simples – arroz, feijão, uma opção de proteína e salada. O magistrado também fez pedido para que a administração do Fórum disponibilize duas copeiras, apenas para atender aos plenários do Tribunal do Júri, que estarão ocupados com o julgamento “da década” e devem reunir, pelo menos, 160 pessoas, conforme estimativa do juiz.

Bate-boca - A última sessão do semestre da Assembleia Legislativa foi marcada por bate-boca por escolas militares e discussão sobre moção de congratulação. Os deputados estaduais José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, Pedro Kemp (PT) e Coronel Davi (PL) bateram boca sobre a permanência das escolas cívico-militares em Mato Grosso do Sul.

5ª série - Zeca aproveitou para enaltecer que o presidente Luís Inácio da Silva defendeu a escola em tempo integral e a volta das escolas agrícolas. Para o parlamentar, essas sim "vão ensinar os alunos a marchar e ter disciplina". Os deputados propuseram a criação de comissão, para acompanhar o desempenho nas escolas cívico-militares que devem ser mantidas, mas agora pelo Estado.

Vaquinha - O deputado federal Marcos Pollon (PL) fez propaganda de uma vaquinha virtual nas redes sociais dele. Ao contrário do que muitos fazem, que é pedir ajudar para custear problemas de saúde ou necessidades básicas de terceiros, Pollon pediu aos seguidores para participarem da campanha em prol do Combate - Clube e Escola de Caça e Tiro Desportivo e nem é daqui. Funcionava em Santa Catarina, pegou fogo e agora precisa de ajuda.

Recado - Vai ficar "debaixo do braço" qualquer moção de repúdio direcionada à Câmara Municipal sobre a conduta de vereadores durante o seminário tombamento de parques ocorrido nesta semana. As palavras são do presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o "Carlão" (PSB). Ele disse que não houve ofensas por parte de vereadores e que essas discussões na Casa são sempre acaloradas mesmo.

Repúdio - Ele não mencionou, mas a OAB-MS emitiu nota de repúdio contra o superintendente regional do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) João Henrique dos Santos. Durante o debate, ele deu respostas ácidas à advogada Fabiana Lopes Gonzalez.

Pausa para oração - Em meio a sessão da Câmara Municipal, um flagra de fé. Vereador Epaminondas Neto, o "Papy" (Solidariedade), parou os trabalhos para rezar com o amigo de plenário Beto Avelar (PSD), que enfrenta problemas de saúde com o filho. O registro foi publicado nas redes sociais. “Deus usa poderosamente nossos amigos para compartilhar nossa fé, nosso amor ao próximo e a proteção a todos de nossa família. Meu amigo @papyoficial, meu filho Juninho vai melhorar! Eu tenho fé. Gratidão por suas orações e por ser uma pessoa abençoada enormemente por Deus”.

Meio período - Durante o recesso parlamentar, a Câmara Municipal irá funcionar apenas meio período. Conforme determinação da Mesa Diretora, entre os dias 17 a 28 de julho de 2023, o funcionamento da Casa será das 7h às 12h. Também ficou determinado que, entre os dias 15 e 30 de julho, o Plenário Oliva Enciso ficará fechado para realização da manutenção do local.


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