Veja quem será ouvido no 2º dia do júri da década
O dia será para ouvir as testemunhas elencadas pela defesa dos réus
O segundo dia de depoimentos do júri de Jamil Name Filho, do policial civil Vladenilson Daniel Olmedo e do ex-guarda municipal Marcelo Rios será para ouvir as testemunhas elencadas pela defesa dos réus. Entre elas, a esposa de Rios, que chegou a pedir proteção à polícia, mas mudou versão do caso e agora prestará depoimento para ajudar os acusados.
Entretanto, uma testemunha de acusação, o delegado João Paulo Natali Sartori, do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), deve ser ouvido hoje. Ele fez parte da força-tarefa que investigou os acusados da Operação Omertà. Não houve tempo de ouvi-lo ontem e a expectativa é que ele seja o primeiro depoimento do dia.
Em seguida, começam as oitivas da defesa, entre elas a esposa de Rios, Eliane Benitez Batalha dos Santos. Ela contou que o marido trabalhava para Jamil Name e que Rios estava preocupado após a execução por engano de Matheus Coutinho Xavier no lugar de seu pai, Paulo Xavier.
Ela e os filhos chegaram a ficar no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), diante do medo de Rios de que a família sofresse retaliação. Mas, na fase de audiências, Eliane mudou de versão e, agora, será testemunha de defesa.
Ela falará pela manhã, na defesa de Jamilzinho, e à tarde, na do marido. As testemunhas de Name Filho são ainda Silvano Gomes Oliva, que é advogado, e o psiquiatra Leonardo Fabrício Gomes Soares.
À tarde, serão ouvidas as testemunhas de Marcelo Rios, que são o ex-policial militar e chefe de milícia no Rio de Janeiro, Orlando de Oliveira de Araújo, “Orlando Curicica” e, novamente, Eliane Benitez Batalha dos Santos. Por Vladenilson serão ouvidos o policial civil Mário Cesar Velasque Ale e Wagner Louro da Rocha.
Júri - Ontem, primeiro dia do júri, foram ouvidas cinco testemunhas da acusação, na ordem: os delegados Daniella Kades de Oliveira Garcia, Tiago Macedo dos Santos e Carlos Delano Gehring Leandro de Souza. O pai da vítima, Paulo Xavier, também foi ouvido e por fim, o investigador da Polícia Civil, Giancarlos de Araújo e Silva.
O foco da defesa, em todos os casos, foi tentar desvencilhar a família Name do caso, citando inclusive ligação entre o major reformado da PM e megatraficante Sérgio Roberto de Carvalho e Paulo Roberto Xavier, pai de Matheus.
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