Miliciano não vai mais testemunhar em júri da década
"Orlando Curicica" seria ouvido, do presídio de Mossoró (RN), como testemunha de Marcelo Rios
A defesa do ex-guarda municipal Marcelo Rios desistiu de convocar o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o “Orlando Curirica”, como testemunha de defesa. O depoimento dele estava previsto para hoje à tarde, por videoconferência, direto da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
“Orlando Curicica” é considerado líder de milícia atuante na zona oeste do Rio de Janeiro. No ano passado, foi condenado a 25 anos de prisão, apontado como mandante da execução de Carlos Alexandre Pereira Maria, o “Cabeça”, representante comunitário na região de Jacarepaguá.
A desistência foi realizada antes do início do depoimento do ex-delegado e advogado Silvano Gomes Oliva, testemunha de defesa de Jamil Name Filho.
O comunicado de desistência foi dado pelo advogado Márcio Campos Widal, que representa Rios. A mudança na estratégia não foi explicada durante a sessão.
Os advogados de Jamil Name também abriram mão dos testemunhos do psiquiatra Leonardo Fabrício Gomes Soares e de Eliane Benitez Batalha dos Santos, mulher de Marcelo Rios.
Eliane chegou a ser peça-chave na investigação, contribuindo com informações consideradas cruciais na apuração dos crimes. Porém, no dia 2 de março de 2020, no interrogatório feito à Justiça, mudou a versão, alegando que foi vítima de ameaças na delegacia.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.