Seis a cada dez leitores gostariam de ser jurado em júri popular
No júri popular, um grupo de pessoas é convocado para ajudar a decidir se o réu realmente é o culpado ou não
A enquete de segunda-feira (17), do Campo Grande News, perguntou aos leitores se eles gostariam de ser jurado em júri popular. A maioria, 60%, votou na opção "sim, gostaria de representar a sociedade em um julgamento", e 40% disseram "não teria coragem de condenar alguém".
A leitora Rita Cassia Souza comentou nas redes sociais do jornal que já passou pela experiência de ser jurada em júri popular. "Já fui e não gostaria de ser novamente".
A leitora Lene Heloysa declarou que não gostaria de participar de uma audiência. "Pouco tempo para você estudar certinho o caso entender o que aconteceu. Já assisti e já falei com quem foi jurado, e eu não aceitaria".
A leitora Lia Silva compartilhou que já foi jurada em júri popular a experiência foi de "muito aprendizado".
Nesta segunda-feira (17), Jamil Name Filho e outros dois réus foram a júri popular. Jamil é acusado de ser o mandante da execução do estudante Matheus Coutinho, que foi fuzilado aos 19 anos.
O crime aconteceu em 9 de abril de 2019, uma terça-feira, por volta das 18h, em frente de casa, no Jardim Bela Vista, enquanto o estudante manobrava a caminhonete do pai. O rapaz foi atingido com sete tiros e o disparo fatal foi na base do crânio. Conforme consta na denúncia, o pai, Paulo Xavier, era o verdadeiro alvo.
No júri popular, um grupo de pessoas é convocado para ajudar a decidir se o réu realmente é o culpado ou não. Neste caso, cabe ao juiz dar a sentença. Os escolhidos são analisados pelos advogados e podem ser descartados por alguma inconformidade, por exemplo, se conhecerem os réus.
