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Capital

Primeira a chegar, acadêmica destaca caso midiático e presença de ex-ministro

Quatro réus vão a julgamento nesta 2ª feira pela morte de Marcel Colombo

Por Aline dos Santos e Dayene Paz | 16/09/2024 07:04
Acadêmica de Direito. Isabeli destaca que julgamento é caso de repercussão na cidade. (Foto: Henrique Kawaminami)
Acadêmica de Direito. Isabeli destaca que julgamento é caso de repercussão na cidade. (Foto: Henrique Kawaminami)

Primeira a chegar à porta do Tribunal do Júri de Campo Grande nesta segunda-feira (16), que recebe o segundo julgamento da operação Omertà, Isabeli Luiza da Silva, 20 anos, acadêmica de Direito, conta que o caso despertou sua atenção por ser midiático e poder ver a atuação de Nefi Cordeiro.

Ele é ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e representa Jamil Name Filho, acusado de ser o mandante da morte de Marcel Colombo, conhecido como o Playboy da Mansão.

“Vim para assistir e aprender, porque foi um caso midiático. Vamos ver como a teoria funciona na prática”, diz a universitária. Isabeli é estagiária no escritório de Pedro Paulo Sperb, que também atua na defesa de Jamilzinho e é uma novidade neste segundo júri da Omertà.

O advogado substitui Eugênio Malavasi, que esteve ao lado de Nefi Cordeiro no primeiro julgamento, realizado no ano passado. Quatro pessoas serão julgadas pelo assassinato de Marcel.

Os réus são Jamil Name Filho, Marcelo Rios (ex-guarda municipal), Everaldo Monteiro de Assis (policial federal) e Rafael Antunes Vieira (ex-guarda municipal). Marcel foi executado à queima-roupa em um bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, Vila Rosa Pires, em Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. Um amigo dele ficou ferido.

Tribunal do Júri teve segurança reforçada no segundo julgamento da Omertà. (Foto: Henrique Kawaminami)
Tribunal do Júri teve segurança reforçada no segundo julgamento da Omertà. (Foto: Henrique Kawaminami)

De acordo com a decisão que determinou o júri popular, Juanil Miranda Lima efetuou os tiros de pistola contra a vítima. Conforme a denúncia, os mandantes foram Jamil Name (falecido) e o filho Jamilzinho.

“Destaca que Jamil Name e Jamil Name Filho agiram por motivo torpe, visto que mandaram matar em razão de vingança por agressão anterior praticada pela vítima”. Name e Marcel tiveram desentendimento em uma boate. Conforme a promotoria, o então guarda municipal Marcelo Rios era de confiança dos Names e um dos responsáveis por receber ordens e repassá-las aos demais, fornecendo suporte nas missões.

O policial Everaldo Monteiro de Assis é apontado como intermediário. Ele auxiliava os "homens de confiança" em relação ao suporte necessário à realização das tarefas. Já Rafael teria ocultado a arma usada no crime. Juanil está foragido.

O júri terá segurança reforçada, aos moldes de como foi o primeiro julgamento da operação Omertà e do narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

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