Animal é encontrado em agonia e autônoma pede ajuda para tratamento veterinário
Na clínica, o diagnóstico é de leishmaniose avançada, mas mulher também desconfia de maus-tratos
Cachorra que estava paralisada foi encontrada em área de mata no Bairro Parque Novo Século, região sul da Capital. A autônoma Elisângela Ferreira, de 41 anos, que resgatou a cadelinha, suspeita que o animal tenha sido queimado vivo nesta quarta-feira (1°), porém, o diagnóstico dado no atendimento veterinário é de leishmaniose avançada.
Elisângela contou à reportagem que recebeu imagens da cadelinha perdida na terça-feira e que pediu para um colega de trabalho procurar pelo animal no bairro. Na quarta-feira (1°), o colega saiu novamente para procurar a cadela de manhã e encontrou o animal já em estado crítico, agonizando. “No dia anterior ela não tava assim, ela tava 'empezinha'”, contou a moradora.
Após encontrarem a cadela, Elisângela pediu para filha levar o animal para uma clínica. Ela suspeita que o animal tenha sido queimado durante a madrugada do dia 28 de fevereiro para o dia 1° de março. “Ela está soltando a pele do mesmo jeito que a gente faz quando se queima”, comentou a autônoma. Na clínica, o médico veterinário descartou essa possibilidade, mas diagnosticou a cadela com leishmaniose avançada.
A autônoma contou que está fazendo visitas ao bichinho todos os dias, e que ela tem melhorado. “Apesar disso, ela não tem previsão de alta, e a diária na clínica é 100 reais”, comentou Elisângela.
Para custear a clínica, Elisângela contou que trabalha até às 22h e que no trabalho “não tem dia de santo” ou feriado. Como a cadela não tem previsão de alta da clinica veterinária, a autônoma está aceitando doações para conseguir custear o tratamento e as diárias da cadela. Para contribuir, a chave Pix de Elisângela é: 67 99211-4905.