Família manda "Luizinho" para banho em pet shop e shih-tzu morre
Caso foi registrado na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista
Tutora relata que após levar seu cachorro, um shih-tzu de 8 anos, para banho e tosa em pet shop de Campo Grande, foi informada de que ele teria tido convulsões e morrido durante procedimento de secagem. O caso foi registrado quarta-feira (1º) na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).
A estudante Rosane Marciano, de 38 anos, relata que levou dois cachorros, "Bolinha" e "Luizinho", até o Vitapet, na última terça-feira, dia 28 de fevereiro, por volta das 12h30. “Conversei com o responsável e instruí de como queria a tosa. Falei que eles eram bonzinhos”.
Segundo registrado em boletim de ocorrência, na hora de buscar o animal, por volta das 16h, a mulher foi informada pelo médico veterinário que o macho havia morrido. Ela foi informada de que ele teve convulsões enquanto era secado, após o banho, e que mesmo após procedimento de reanimação, o animal não resistiu.
“Às 16h, o rapaz se identificou e mandou mensagem, perguntando se eu era a dona. Estranhei a pergunta, mas disse que sim, e não responderam se ele estava pronto. Eu liguei e pediram para ir lá, porque tinha acontecido um acidente com o Luizinho”.
Rosane acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência e foi orientada a procurar a Justiça. “Meu cachorro era saudável, castrado, não tinha doença e era um amor com todos. Já havia levado em outros pets e era sempre só elogios”.
“Eu não sabia o que fazer com o corpo, então sugeriram cremá-lo e me entregar as cinzas, no dia seguinte. À noite, pedi para realizar a necropsia antes de cremá-lo, mas disseram não ser mais possível, porque o corpo já tinha sido enviado para a cremação e, hoje de manhã, entregaram a urna dele em casa, com as cinzas”, narra Rosane.
Procurado, o pet shop Vitapet lamentou o ocorrido e ressaltou que nunca houve situação parecida. “Estamos em contato com a nossa equipe jurídica. Até o momento, ambas as partes do ocorrido estão em comum acordo dos fatos. Tudo que podia ser realizado com relação ao animal foi feito. E tudo que a tutora solicitou depois da morte também foi realizado. Manteremos o sigilo médico-veterinário-paciente-tutor do que ocorreu.”
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