Helicóptero da PRF traz órgãos de Dourados para transplante na Capital
Foram trazidos um fígado, dois rins e duas córneas para o Hospital do Pênfigo
RESUMO
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Órgãos de um doador de 48 anos foram captados no interior do Estado e chegaram ao Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande, por helicóptero da PRF. Foram transportados fígado, dois rins e duas córneas. O fígado será transplantado no mesmo hospital, enquanto os rins vão para Porto Alegre e as córneas serão usadas no Estado. O médico Gustavo Rapassi destacou a importância da logística rápida para o sucesso do transplante. Este é o trigésimo transplante da unidade em menos de um ano, ressaltando a importância da doação de órgãos para salvar vidas.
Órgãos de um doador de 48 anos foram captados no interior do Estado e chegaram por volta das 17h50 desta terça-feira (23) ao Hospital Adventista do Pênfigo, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. O transporte foi feito por um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, acionado pela equipe médica responsável pela captação.
Foram trazidos um fígado, dois rins e duas córneas. O fígado será transplantado ainda hoje no próprio Hospital do Pênfigo. Os rins têm como destino a cidade de Porto Alegre (RS), e as córneas serão transplantadas dentro do Estado.
De acordo com o médico Gustavo Rapassi, responsável técnico pela captação e pelos transplantes renais, o caso exigiu mobilização rápida devido à condição do fígado. “Nos exames iniciais havia dúvida sobre a viabilidade do órgão, mas durante a cirurgia vimos que ele era utilizável. Foi quando acionamos o apoio da PRF para garantir a chegada dentro do tempo ideal de isquemia (tempo que o órgão pode ficar fora do corpo)”, explicou.
Segundo ele, a logística é um dos principais desafios nesse tipo de procedimento. “Você precisa ter um doador, encontrar um receptor compatível e contar com o apoio certo para viabilizar o transporte rápido. É um alinhamento de muitos fatores”, disse.
Rapassi integra a equipe da instituição há menos de um ano e afirma que este é o trigésimo transplante realizado no período. “É muito gratificante para todos nós. O transplante só é possível porque há alguém disposto a doar. Ontem perdemos um paciente querido. Hoje, outro ganha uma nova chance de vida. Não dá tempo de lamentar. Cada minuto pode custar outra vida”, comentou.
Destino dos órgãos
- Fígado: será transplantado no Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande.
- Rins: seguem para transplante em Porto Alegre (RS).
- Córneas: serão utilizadas em cirurgias no próprio Mato Grosso do Sul.
A captação foi feita por uma equipe multiprofissional.