Apelo lota estoque de sangue do Hemosul e família agradece ajuda
Depois do apelo feito pela família do cirurgião plástico Marcelo Rosseto, que estava precisando urgente de sangue, uma enxurrada de voluntários procurou o Hemosul para fazer a contribuição. “O Hemosul pediu para interromper as doações porque tinham acabado os kits e eles estavam sem lugar para armazenar as bolsas”, conta a filha do paciente, Vivianne Rosseto.
O médico continua no Proncor sem previsão de alta. Ele sofreu um infarto e apresentou hemorragia devido a uma úlcera no esôfago aberta pelo estresse. Os dois problemas exigiam tratamentos opostos.
Ele precisou colocar um stent, uma espécie de prótese que vai dentro da artéria para que o sangue volte a passar, mas que pode formar coágulos. Os remédios anticoagulantes para evitar a complicação dificultavam a cicatrização do ferimento interno e poderiam agravar a perda de sangue.
“Meu pai tomou seis bolsas de sangue em um dia. O infarto foi muito grande e graças a Deus não deixou nenhuma sequela”, diz a filha.
A jovem relata que a família não esperava volume tão grande de doações. Nós não sabíamos que meu pai era bastante conhecido. As pessoas ficaram comovidas”, relata. Parentes e amigos divulgaram a necessidade pelas redes sociais.
Vivianne agradece e deixa uma mensagem a todos os que colaboraram e pede que continuem ajudando, pois assim como Marcelo precisou, existem outros pacientes com a mesma necessidade.
“Nos da família Rosseto agradecemos imensamente o carinho de todos aqueles que fizeram doações de sangue para o Marcelo. É muito gratificante ver que essa mobilização foi em favor de uma vida. Palavras não são suficientes para agradecer a todos que praticaram esse ato de amor. Gratidão é a palavra que traduz esse momento de lembrar que cada doação foi para ajudá-lo. Nessas horas [de dificuldade], as pessoas precisam esquecer status, dinheiro, classe social, raça, birras e lembrar que somos tosos irmãos e que um simples gesto nobre de amor ao próximo pode salvar uma vida”.