Após 1 mês, vigilância ainda não tem pistas sobre remédios em córrego
Remédios foram recolhidos pela Vigilância Sanitária para investigação ainda em outubro
Um mês depois dos remédios tarja preta serem jogados no Córrego Lageado, ainda não se tem respostas de como as caixas de medicamentos foram parar no local e nem de onde seriam. A única atualização da Vigilância Sanitária é que a investigação ficará a cargo da Polícia Civil.
Os remédios foram jogados na beira do córrego, próximo a ponte da Rua Evelina Figueiredo Selingardi, no dia 30 de outubro. O primeiro flagrante chegou ao Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas. No local, a reportagem apurou que em meio às centenas de caixas descartadas, grande parte seriam medicamentos lacrados e com prazo de validade para 2021.
A maioria eram remédios tarja preta e vermelha, como Nitazoxanida, Alprazolam, Clobazam, Nitazoxanida, Hemitartarato de Zolpidem e Sulfato de Morfina.
No dia 3 de outubro, uma equipe da Vigilância Sanitária esteve no local e fez o recolhimento dos remédios para investigação e desde então a secretaria de saúde não tem a informação da origem dos remédios.
Dias depois, a Sesau afirmou em nota que levaria meses para concluir o trabalho de rastreio e apresentou como motivo ser um “processo que demanda muito tempo”.
Hoje (30), a Sesau informou que os “laudos das investigações foram entregues à polícia civil para identificação do responsável pelo descarte dos medicamentos”.