Após matar menina, acusado de crime bebeu em bar e raspou a cabeça
Continua detido na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro da Capital o homem suspeito de estuprar e matar a enteada de 2 anos, na tarde de ontem (18), na casa da família no Bairro José Abrão. Segundo a Polícia Civil, Fernando Floriano Duarte, 33 anos, saiu de casa após o crime, trocou de roupa, foi até um bar beber e ainda raspou a cabeça.
Desde que o caso chegou até a polícia, no início da noite de ontem, as investigações começaram. Fernando foi ouvido na delegacia e nega ter agredido ou estuprado a menina e o enteado de 6 anos, a criança também possui hematomas pelo corpo.
Conforme a Polícia Civil, Fernando disse que estava limpando o jardim da casa, onde vivia com os enteados e a mulher, mãe das crianças, quando a menina de 2 anos chegou e atrapalhou. Ele contou à polícia que mandou ela ir para dentro da casa, foi aí, na versão do acusado, que a menina tropeçou e bateu a cabeça no sofá.
Essa é a justificativa do suspeito para o grande hematoma encontrado na parte de trás da cabeça da menina. No entanto, os levantamentos iniciais da perícia dão conta de que há vários hematomas nos braços da criança. O enteado de 6 anos contou aos policiais que também foi agredido com um soco na boca, mas o suspeito nega.
Fernando, que é pai de três filhos com outra mulher e possui de três a quatro registros policiais por agressão à ex-mulher, deve ser transferido por volta das 9 horas de hoje para algum presídio da Capital.
O Campo Grande News apurou que o corpo da criança só passará por exame necroscópico a partir das 8 horas, no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), e o velório deve acontecer em Bandeirantes, distante 70 quilômetros da Capital.
Caso - Quando a mãe da menina chegou em casa, a encontrou sem roupas e caída no chão. Ela foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida, mas morreu no local. Fernando foi preso logo depois de a criança ter sido encontrada.
O caso deve ser repassado à DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) ainda hoje.