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Capital

Ato em favor de Dilma muda de lugar e conta com apenas 2 parlamentares

Nyelder Rodrigues e Thiago de Souza | 31/03/2016 19:04
Manifestantes foram da Ary Coelho até a Praça do Rádio pela Afonso Pena (Foto: divulgação)
Manifestantes foram da Ary Coelho até a Praça do Rádio pela Afonso Pena (Foto: divulgação)

Cerca de 100 militantes pró-Dilma que estavam em manifestação na avenida Afonso Pena, esquina com a rua 14 de Julho, seguiram a pouco para a praça do Rádio Clube. Entre os participantes, estão apenas dois parlamentares petistas, o deputado estadual Amarildo Cruz e o vereador campo-grandense Marcos Alex. Grupos feministas e de sindicatos também participam do ato.

Os manifestantes seguiram pela Afonso Pena até a praça ocupando duas faixas da pista sentido Parque dos Poderes, conforme programado anteriormente com a Agetran (Agência Municipal de Transporte de Trânsito), liberando a outra faixa para a continuidade do fluxo de veículos. Eles carregavam faixas dizendo que o impeachment é um golpe e pedindo a manutenção da democracia no país.

"Esse ato simboliza a resistência contra um golpe que é contra a democracia no Brasil. Existe a esperança que a sociedade perceba que querem poupar os políticos da oposição acusados na Lava Jato, que na verdade é a Operação Abafa, uma cortina de fumaça para encobrir as falcatruas deles, aproveitando também o momento de crise econômica", afirma Alex.

Questionados sobre a ausência de vários colegas parlamentares e demais lideranças famosas do PT na manifestação, o vereador completa. "Não sei dos demais parlamentares. Eu estou aqui. Essa agenda para mim, hoje, é prioridade. Não fui avisado de nada por ninguém, sobre onde estariam, porque não viriam, nada", frisa, antes de subir ao palanque para discursar.

Já Amarildo Cruz aproveitou a oportunidade para apoiar Dilma Rousseff. "Esse espaço é para externarmos nossa indignação contra o processo de impeachment, que não tem fundamento nem nexo algum. O governo dialoga com todos setores, mas os perdedores da eleição de 2016 não aceitam e por isso estamos aqui, para lutar contra isso. A rejeição à presidente caiu, estão percebendo que há um golpe em curso", destaca.

Um pouco mais cedo, os manifestante estavam no cruzamento da Afonso Pena com a 14 de Julho, no canteiro central e sem fechar o trânsito. Lá, oo grupo ia em meio aos carros com faixas e cartazes quando o semáforo fechava. Houve algumas discussões com ofensas partindo de alguns motoristas contrários a permanência de Dilma e do PT no Governo Federal.

Agora, os militantes aguardam um ato ecumênico na Praça do Rádio, que será feito pelo Grupo de Ofício Divino. A coordenação litúrgica do evento ainda não chegou. A manifestação começou às 16h em frente à praça Ary Coelho.

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